
Baterista à procura de outros músicos de metal para jam’s com influências de bandas como Tygers of Pan Tang, Diamond Head e Iron Maiden”.
Quem diria que este anúncio
despretensioso seria o ponto de partida para formação inicial de uma das
maiores bandas de todos os tempos. É nostálgico imaginar que em 1981 o
dinamarquês, Lars Ulrich então em LA procurava por músicos que tivessem
afinidade com bandas como Iron Maiden, Motörhead, Judas Priest, Diamond
Head, entre outros. Esta última como era de se esperar, cuja influência
foi declarada enaltecidamente e imortalizada no cover de “Am I Evil”,
fez com que o Metallica, originalmente influenciado pelo movimento
“NWOBHM” (New Wave of British Heavy Metal), como quase todas as bandas
de Heavy Metal do planeta, soasse um tanto mais agressivo e rápido que
as bandas do momento, o que talvez tenha dado origem ao Trash Metal.
Deixando as influências de lado, o Metallica definitivamente decorreu
sua jornada através de “altos e baixos” que uma banda pode percorrer,
desde a breve e calculista expulsão de Dave Mustaine, à tragédia
inexplicável de Cliff Burton, passando também pelos anos de crises
relacionada a dependência alcoólica de algum de seus integrantes e
brigas, principalmente as ocorridas entre James e Lars, incluindo a
questão polêmica do Naspter. Entretanto, o Metallica sempre continuou de
pé, ganhando e perdendo, aprendendo com os próprios erros, trilhando
novos caminhos, fatos que os tornaram mais próximos a nós, que de
adoradores fanáticos, nos tornamos críticos, e como todo ser humano
suscetível a erros, continuamos curtindo e adorando através dos anos
obras indeléveis e memoráveis que entraram para história do Heavy Metal.
Detalharemos agora a jornada de uma das maiores bandas de Heavy/Trash
Metal de todos os tempos.
Primórdios – Antes do Sucesso e a expulsão de Dave Mustaine, pérfida e traiçoeira – (1981/1982)
Depois do respectivo anúncio feito pelo
baterista Lars Ulrich, o primeiro recrutado foi o vocalista e
guitarrista James Hetfield, formando o atual cerebelo da banda, ainda
seria necessário encontrar o contrabaixista e o guitarrista que ficaria
responsável pelas dobras e o “lead guitar”, o que naquela altura seria
altamente necessário, visto que Lars Ulrich teria conseguido uma grande
oportunidade de gravar na Metal Blade Records, gravadora independente
responsável por “lançar” grandes nomes do Heavy Metal, como por exemplo
Slayer, Manowar, Mercyful Fate, Overkill, entre outros.
Com a situação financeira naquele
momento complicada e pouco tempo restando para cumprir a imperdível
oportunidade da gravação, James e Lars decidiram gravar uma música no
porão da família de Lars com quase nenhum recurso e um gravador
obsoleto. James então encarregado das funções de vocal, contrabaixo e
“rhythm guitar”, não conseguia executar lick’s rápidos, visto que
naquela época o mesmo não possuía técnica apurada, o que ocasionou na
participação de um novo músico. Lloyd Grant, guitarrista que apesar de
atualmente flertar com outros estilos de origens jazzísticas, dedicou-se
a contribuir na autoria do primeiro single, “Hit the Light’s”, o que
não conteve os elogios de Brian Slagel, então funcionário da Metal Blade
Records, pessoa que foi a ponte para o sucesso da banda, e mesmo na
ausência de um contrabaixista, e de um nome, o projeto tomava formas
reais.
Com a banda nomeada, a gravação para o
Metal Massacre, coletânea com diversas bandas no cenário independente de
Heavy Metal americano, seguiu a todo vapor, incluindo Steeler e Ratt.
Apesar do deslize da Metal Blade Records nomear o Metallica como
“Mettallica” no encarte do disco, a coletânea Metal Massacre teve boa
repercussão, fato que motivou a formação completa da banda. Após estes
acontecimentos, Ron McGovney assume o posto de contrabaixista e Lloyd
Grant é desligado da formação pela insatisfação dos demais integrantes,
que viam suas raízes e tendências em desacordo com o estilo do
Metallica.
Ao longo dos show’s, o Metallica
prosseguia conquistando público gradativamente com músicas autorais,
como Hit the Light’s, Jump in the Fire e Metal Militia, e covers de
Diamond Head, Sweet Savage, entre outras bandas do “NWOBHM”. No entanto,
crises relacionadas ao comportamento de Dave Mustaine viriam à tona,
apesar de sua dedicação às composições e ao trabalho de uma forma geral.
Anos Dourados: “Kill ‘Em All”, “Ride The Lighting” e “Master Of Puppets” (1983/1986)
Depois da turnê de lançamento de seu
primeiro disco, o Metallica decidiu viajar para Dinamarca com propósito
de gravar seu segundo disco pela gravadora Elektra Records, com o
produtor Flemming Rasmussen, nomeado “Ride the Lightning”, referente à
expressão usada pelos presidiários para indicar os condenados à morte na
cadeira elétrica. Apesar do “Kill ‘Em All” fazer parte da melhor fase,
considerada pelos fãs autênticos do Metallica, a do “legítimo” Trash
Metal, o álbum “Ride The Lightning” marca a evolução e amadurecimento da
banda que tornou-se referência do melhor Trash Metal.
Com o segundo álbum, o Metallica pôde
fazer parte dos festivais de grande audiência, com espetáculos que
arrastavam multidões de 50 à 70 mil pessoas, com isso, o grupo galgou
degraus importantes, que até então eram apenas “sonhos”, pois antes seus
shows eram frequentados por uma média de 1.000 pessoas.
Após o fechamento da turnê de quase um
ano, o Metallica decidiu gravar seu terceiro disco mais uma vez com o
produtor dinamarquês Flemming Rasmussen, dando origem a uma obra-prima,
aclamada pelos fãs e críticos, considerado por praticamente todos, o
melhor álbum do Metallica, ganhando o “posto” de melhor disco de Trash
Metal, (posição que “disputa” com “Reign in Blood” do Slayer). Elogios à
parte, o álbum “Master of Puppets” abriu definitivamente as portas para
o Metallica, que virou a sensação entre os “headbangers”, que se viam,
perplexos com algo tão melódico e complexo, que além de agressivo era
extremamente veloz, qualidades mostradas em discos anteriores, porém,
nunca da mesma forma. Com Trash Metal sincronizado e explosivo, que
trazia hits magníficos do começo ao fim, “Master of Puppets” mesclava
estilos diferenciados que podem ser vistos musicas como “Battery”, que
inclusive tem shape de abertura que lembra o álbum antecessor.
Consequentemente “Master of Puppets”
atingiu boa repercussão, botando o Metallica no “olho do furacão”.
Prosseguindo com a agenda lotada de shows, a banda recebeu a proposta de
tocar nos shows de abertura de Ozzy Osbourne. As apresentações seguiam
até que em determinada ocasião uma emissora de TV local registrou parte
da fanática plateia clamando por “Metallica” meio que dividindo a
popularidade com Ozzy simbolizando a grande fase da banda.
Tragédia inexplicável: Cliff Burton (1986)
Por volta das seis da manha, o ônibus
capotou enquanto todos estavam dormiam, Kirk acordou com o estrondo e
desespero de seus companheiros, no entanto, a única voz que calou foi a
de Cliff, que teve o corpo arremessado para fora do ônibus que
fatalmente o esmagaria em seguida. Apesar de James alegar que o
motorista estava alcoolizado, as investigações concluíram que o acidente
foi causado por uma fina camada de gelo sobre a pista.
Superação com sequelas: Entrada de Jason Newsted e “… And Justice For All” (1986/1989)
Com o fechamento da turnê, o Metallica
decidiu gravar em seu novo estúdio o EP “The $5.98 E.P.: Garage Days
Re-Revisited”, com apenas cinco músicas covers, que incluem versões de
Misfits, Diamond Head, Killing Joke, entre outros. O objetivo principal
era testar o novo baixista, não por ser incapaz, muito pelo contrário,
Jason conseguiu impôr seu estilo com muita naturalidade e bom gosto.
Problemas vieram novamente à tona, revelando sequelas causadas pela
morte de Cliff, e por vezes James e Lars criaram situações que expunham
Jason ao ridículo.
Em 1988, meses após a gravação do EP, o
Metallica decidiu gravar seu quarto álbum, novamente pela Elektra
Record’s, e com o produtor Flemming Rasmussen, o primeiro disco oficial
de Jason, denominado “… And Justice For All”. Podemos afirmar que este
álbum é o mais complexo que o Metallica já lançou, com arranjos e
andamentos de alto grau de complexidade, … And Justice For All” conta
com flash’s de progressivo em algumas canções, com andamentos mais
lentos e com ritmos marcados por convenções pouco comuns em relação aos
álbuns anteriores. deando em uma explosão causada por James, Kirk e
Lars, tendo a quarta música como destaque do álbum.
O grande sucesso comercial da banda
faria o Metallica sofrer muitas críticas, devido ao primeiro videoclipe
postado e transmitido pela emissora MTV. Apesar do comprometimento com a
mídia para expansão da imagem da banda, muitos não aprovaram a atitude,
fato que levaria fãs mais exaltados a cometerem atitudes agressivas
contra os integrantes da banda, como o fatídico episódio em que um fã
escarrou no rosto de James alegando que o Metallica teria se vendido:
“Você se vendeu!”
Outra falta sentida pelos fãs foi a ausência do contrabaixo de Jason nas mixagens do álbum, que ficou literalmente “apagado” pelas dobras de guitarras. Um trauma causado por pura desconfiança em relação ao substituto de Cliff.
Outra falta sentida pelos fãs foi a ausência do contrabaixo de Jason nas mixagens do álbum, que ficou literalmente “apagado” pelas dobras de guitarras. Um trauma causado por pura desconfiança em relação ao substituto de Cliff.
Ao Maintreem: “Black Album” (1989/1994)
Para divulgar o álbum “… And Justice For
All”, o Metallica decidiu embarcar em uma turnê mundial denominada
“Damaged Justice”, que finalizaria com a primeira vinda ao Brasil, com
shows em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Insatisfeitos com o resultado técnico da
mixagem de “… And Justice For All”, o Metallica decidiu não trabalhar
mais com Flemming Rasmussen. Em 1989, a banda Motley Crüe lança o álbum
“Dr. Feelgood”, produzido pelo produtor canadense Bob Rock. Apesar de
Bob ter apresentado trabalhos mais voltados para o Hard Rock, o
Metallica ficou muito satisfeito com o resultado técnico que o Motley
Crüe obteve com o produtor Bob Rock. Logo após a turnê “Damaged Justice”
Bob Rock receberia um convite para trabalhar com o Metallica.
A primeira reunião da produção foi
caracterizada pela seguinte frase de Bob: “Vocês não chegaram nem a
metade de onde podem chegar.” Naquele momento isto já representaria um
ponto de discórdia, visto que o Metallica já era uma banda conceituada
no mundo do Trash Metal e Heavy Metal, mas para Bob Rock era justamente
este o problema. O objetivo de Bob era tornar o Metallica uma banda de
metal universal, o que para alguns, custaria o estilo “primário” da
banda…
As gravações do novo álbum denominado
“Metallica” foram iniciadas, com horas de mixagens ininterruptas e uma
crise de convivência entre Bob e os integrantes da banda, justamente por
ter mudado drasticamente o estilo e formatação das músicas, que já
continham durações mais curtas, andamentos mais lentos e estrutura
musical menos complexa, a exceção de faixas instrumentais, mas que de
toda forma tornaram-se mais acessíveis ao rádio e a TV, promovendo a
expansão do Metallica.
A abertura do “Black Album” inicia-se
com um dedilhado eternizado de “Enter Sandman”, simplesmente o hit mais
“conhecido” da banda junto à “Nothing Else Matters”, balada que todos os
guitarristas, ou qualquer pessoa, consegue executar com um simples
dedilhado. O “Metallica”, ou para os mais íntimos, “Black Album”,
consegue impor toda agressividade e desejada de modo tão contagiante
como as faixas que completam o álbum em “Sad But True”, “Holier Than
Thou”, “Wherever I May Roam”, “OF Wolf And Man”, e até em “The
Unforgiven”, mais uma bela balada do Metallica.
Para promover o sucesso do “Black
Album”, no ano de 1992, o Metallica decidiu entrar em turnê junto com
Guns N’ Roses. A turnê foi um sucesso, retratando o auge financeiro das
duas bandas. No entanto, um episódio ocorrido na turnê pôde assustar os
fãs. James Hetfield sofreu um acidente na abertura da música “Fade To
Black”, causada pelo excesso de pirotecnias e falha dos assistentes de
palco, que não marcaram com precisão o local aonde James deveria se
posicionar antes da explosão de abertura, resultando em graves
queimaduras nos braços, no tronco, além do
rosto, o que impediu de tocar guitarra durante o período de sete shows, sendo substituído pelo guitarrista roadie John Marshall. Nos dias 1 e 2 de Maio de 1993, o Metallica retorna o Brasil para realizar dois shows em São Paulo.
rosto, o que impediu de tocar guitarra durante o período de sete shows, sendo substituído pelo guitarrista roadie John Marshall. Nos dias 1 e 2 de Maio de 1993, o Metallica retorna o Brasil para realizar dois shows em São Paulo.
Perdendo conservadores e ganhando “novos” fãs: “Load” e “Reload” e o Sucesso Mundial (1994/1998)
Novas turbulências: Polêmica com Napster, “S & M”, “Garage Inc.” e Saída de Jason (1998/2002)
O resultado pôde ser visto em novembro
do mesmo ano, denominado de “S & M”, uma verdadeira obra de arte,
mesmo que esta junção musical já tenha sido cultivada em trabalhos mais
antigos, como em “Concerto For Group And Orchestra”, do Deep Purple. O
“S & M” é de longe o mais improvável e original, pela delicadeza e
percepção musical, criando horizontes os quais jamais poderiam ser
vistos.
A controvérsia alastrava-se, com o fato
simbolizado na premiação da MTV VMA do mesmo ano, com um vídeo
apresentado pelo Metallica, em que Lars aparece criticando um jovem
protagonizado pelo próprio apresentador do evento, que no momento
escutava a faixa “I Disappear” de maneira ilegal, encenando um
verdadeiro sermão dado por Lars, tomando tudo o que estava incluso em
seu quarto, inclusive sua namorada, botando o selo do Napster em todos
os pertences, que indicava a posse sem permissão. No mesmo evento, Shawn
Fanning rebate o vídeo no instante em que apresentava um dos prêmios,
utilizando uma camisa em que estava escrito: “Eu peguei esta camisa
emprestada de um amigo. Talvez, se eu goste dela, irei comprar uma
própria”.
Apesar das polêmicas, o Metallica
decidiu entrar em estúdio para gravar seu próximo álbum, contudo, o
andamento seria interrompido com a saída aparentemente inesperada do
contrabaixista Jason Newsted, alegando estar desgastado física e
mentalmente, e principalmente por desejar iniciar projetos paralelos os
quais James e Lars não permitiam.
Precisamos de um novo Baixista: Novas intrigas, “MTV Icon”, “St. Anger” e Entrada de Robert Trujillo (2002/2006)
O Metallica precisava reerguer-se,
principalmente James, que permaneceu um ano em uma clínica de
reabilitação psicológica devido ao alcoolismo e traumas do passado, como
por exemplo, a morte de sua mãe entre outros problemas.
O Metallica iniciou a gravação de um
novo álbum, com o produtor Bob Rock encarregado do contrabaixo. As
gravações seriam altamente desgastantes, pelo fato de Lars não se
adaptar ao momento de recuperação de James, incorporando comentários
pérfidos. Depois do longo e desgastante processo de gravação, o
Metallica precisava de um novo contrabaixista, o que levou a iniciar
audições para o novo membro. Com diversos músicos postulantes ao cargo,
eis que surge o incrível Robert Trujillo, que já havia trabalhado com as
bandas Suicidal Tendencies e Ozzy Osbourne, surpreendendo a todos com
sua naturalidade e modo de tocar. O fato mais importante era que Robert
Trujillo tinha a vontade e sede para reerguer a banda através de grandes
performances, algo que a banda realmente precisava.
Depois de anos na inércia, o Metallica
retorna com seu oitavo álbum com faixas inéditas, denominado “St.
Anger”, o que para alguns seria outro indício de que o Metallica teria
se “vendido”. A limitação de aparições de solos de Kirk, e a
simplicidade dos riff’s de James, além da sonoridade distinta dos álbuns
clássicos lançados, levantaram tais suspeitas. Mesmo assim o Metallica
ganhava mais e mais admiradores além de garantir lugar nas paradas de
sucesso com o “St. Anger”.
Para divulgar seu novo álbum, o
Metallica decidiu embarcar em uma turnê mundial, e dentre os locais a
serem visitados estava o Rio de Janeiro.
Depois de anos sem tocar na “Cidade Maravilhosa”, o Metallica prometia envolver o público com grandes clássicos. Entretanto, mais uma decepção para os fãs, às vésperas do show ocorreria, o Metallica não só cancelaria o tão esperado show, como a turnê inteira, alegando “esgotamento físico e mental de seus integrantes”. Fato que aumentou a desconfiança já afetada de seus legítimos seguidores.
Depois de anos sem tocar na “Cidade Maravilhosa”, o Metallica prometia envolver o público com grandes clássicos. Entretanto, mais uma decepção para os fãs, às vésperas do show ocorreria, o Metallica não só cancelaria o tão esperado show, como a turnê inteira, alegando “esgotamento físico e mental de seus integrantes”. Fato que aumentou a desconfiança já afetada de seus legítimos seguidores.
De volta ao Topo: Fim da Era Bob
Rock, “Some Kind of Monster”, “Death Magnetic”, Rock And Roll Hall Of
Fame”, “Big Four” e Vinda ao Brasil (2006/2012).
No decorrer dos últimos anos, o
Metallica decidiu lançar no ano de 2003, o documentário “Some Kind of
Monster”. Muito mais que um simples registro das gravações do álbum “St.
Anger”, o documentário serviu como uma espécie de terapia aos membros
da banda e aos fãs. Em muitos momentos o documentário registra os
desentendimentos de Lars em relação aos problemas de James, vindo à tona
então os principais motivos das reviravoltas da banda, que vão desde a
traiçoeira expulsão de Dave Mustaine, até a colisão de Lars. Com a roupa
lavada, a banda decidiu romper a parceria com o produtor Bob Rock
depois de mais de 16 anos de produção, devido principalmente ao apelo
dos fãs mais antigos.
Para gravar seu nono álbum, o Metallica
anunciou seu novo produtor, Rick Ruben, o qual já havia participado de
excelentes trabalhos com bandas de Heavy Metal a artistas do Pop.
Com um novo encarregado da produção, o Metallica iniciou o período de composições, que seria interrompido pela turnê “Sick of the Studio Tour”, e no repertório, estaria “Orion”, música que o Metallica nunca havia tocado por completo.
Com um novo encarregado da produção, o Metallica iniciou o período de composições, que seria interrompido pela turnê “Sick of the Studio Tour”, e no repertório, estaria “Orion”, música que o Metallica nunca havia tocado por completo.
Com um novo encarregado da produção, o
Metallica iniciou o período de composições, que seria interrompido pela
turnê “Sick of the Studio Tour”, e no repertório, estaria “Orion”,
música que o Metallica nunca havia tocado por completo.
Em 2008, o Metallica lança o álbum
“Death Magnetic”, tendo boa repercussão na mídia e aprovação dos fãs,
inclusive os mais conservadores da fase Trash da banda. A faixa de
abertura, denominada “That was just your life”, apresenta pitadas que
lembram “… And Justice For All” e “Black Album”, com dedilhados e climas
bem tramados, incendiados com riff’s pesados e velozes. Sem contar o
retorno das incríveis pontes que antecedem os solos de Kirk Hammett.
Além disso, este disco é marcado da saga “The Unforgiven”, faixa que
surgiu no “Black Album”. Apesar da introdução do arranjo executado no
piano com agradável harmonia, “The Unforgiven III” apresenta imensa
agressividade somente vista nos primeiros álbuns, diga-se de passagem,
em diversos momentos, mais rápido e mais hostil se comparado ao “Black
Album”.
Em 2010, o Metallica promove o festival “Big Four”, que consiste em reunir as quatro maiores bandas de Trash Metal, Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax. O festival teve grande repercussão tendo sido registrado e mixado e posteriormente o evento seria disponibilizado em uma versão para cinema, exibido no mundo inteiro.
No ano seguinte, o Metallica comemora seus 30 anos de carreira, tocando grandes hits com todos os integrantes que passaram pela banda, são eles: Lloyd Grant, Ron McGovney, Jason Newsted e a ilustre presença de Dave Mustaine. Sem contar diversas participações especias, como a do antigo produtor Bob Rock.
Do contrário ao clima tenso estabelecido nas gravações de “St. Anger” aparentemente a interação dos integrantes no show era ótima, “Death Magnetic” simboliza o retorno do bom convívio dos quatro integrantes, principalmente de Lars e James. União que pôde ser conferida de perto em 2010 e 2011, nas ilustres passagens pelo Brasil em São Paulo, Porto Alegre, e por último no Rio de Janeiro na quarta edição nacional do “Rock in Rio”.
Mais de 30 anos de carreira deve
fazer o mais reticente e radical fã pensar bem, antes de desferir
qualquer crítica ao trabalho desta memorável banda.
Integrantes:
- James Hetfield: Vocal e Guitarra – 1981/dias atuais
- Lars Ulrich: Baterista – 1981/dias atuais
- Kirk Hammett: Guitarra – 1983/dias atuais
- Robert Trujillo: Contrabaixo – 2003/dias atuais
- Jason Newsted: Contrabaixo – 1986/2001
- Cliff Burton: Contrabaixo – 1982/1986
- Ron McGovney: Contrabaixo – 1982/1982
- Dave Mustaine: Guitarra – 1982/1983
- Lloyd Grant: Guitarra – 1981/1982
- James Hetfield: Vocal e Guitarra – 1981/dias atuais
- Lars Ulrich: Baterista – 1981/dias atuais
- Kirk Hammett: Guitarra – 1983/dias atuais
- Robert Trujillo: Contrabaixo – 2003/dias atuais
- Jason Newsted: Contrabaixo – 1986/2001
- Cliff Burton: Contrabaixo – 1982/1986
- Ron McGovney: Contrabaixo – 1982/1982
- Dave Mustaine: Guitarra – 1982/1983
- Lloyd Grant: Guitarra – 1981/1982