Vincent Damon Furnier (Detroit, 4 de fevereiro de 1948) , mais conhecido como Alice Cooper é um cantor e compositor de Rock. Originalmente Alice Cooper era o nome da banda que Vincent Furnier fazia parte como vocalista juntamente com Glen Buxton e Michael Bruce nas guitarras, Dennis Dunaway no baixo e Neil Smith na bateria, porém, após iniciar a carreira solo, Furnier trocou seu nome para Alice Cooper. Cooper é bastante conhecido por suas apresentações ao vivo, que tem frequentemente como recurso cenas teatrais violentas e cheias de efeitos de horror e humor, com a finalidade de chocar e provocar o público. Já atuou em filmes, compôs trilha e atualmente apresenta o Nights With Alice.
Informação geral
Nome completo:Vincent Damon Furnier
Nascimento:4 de Fevereiro de 1948 (63 anos)
Origem:Detroit, Michigan
País:Estados Unidos
Gêneros:rock,rock cristão,glam rock,shock rock,hard rock,heavy metal
Instrumentos:Vocais
Período em atividade:1964 - presente
Outras ocupações:cantor, compositor, ator, DJ
Página oficial:www.alicecooper.com
Nome completo:Vincent Damon Furnier
Nascimento:4 de Fevereiro de 1948 (63 anos)
Origem:Detroit, Michigan
País:Estados Unidos
Gêneros:rock,rock cristão,glam rock,shock rock,hard rock,heavy metal
Instrumentos:Vocais
Período em atividade:1964 - presente
Outras ocupações:cantor, compositor, ator, DJ
Página oficial:www.alicecooper.com
Biografia
Fonte:whiplash.net
Fonte:whiplash.net
Alice Cooper foi o nome da banda montada pelo vocalista Vincent Damon Furnier, que tomou o nome para sim após a dissolução desta. Embora seja sempre lembrado pela sua performance de palco teatral, com cenários de filme de horror barato, muito sangue, aparelhos de torturas, mortes simuladas e maquiagem, a música de Alice Cooper é tão ou mais impressionante que seu apelo visual.
A primeira banda de Vincent, montada com um grupo de adolescentes do Arizona em meados da década de 60 se chamou Earwings, mais tarde também conhecida por outros nomes como Spiders, Nazz e finalmente Alice Cooper. O nome, segundo Vincent, foi inspirado por um espírito através de uma tábua de ouija (uma ferramenta para comunicação com os mortos semelhante ao "jogo-do-copo" difundido no Brasil). Alice Cooper teria sido uma feiticeira e uma das vidas passadas do vocalista.
Em 1969, apadrinhados por Frank Zappa, a banda (completada pelos guitarristas Mike Bruce e Glen Buxton, pelo baterista Neil Smith e pelo baixista Dennis Dunaway) lançou seu primeiro disco, "Pretties For You". Embora não tenha alcançado uma vendagem expressiva a início o disco serviu para arrebanhar alguns fãs.
O reconhecimento começaria em 1970 com o disco "Easy Action" e com a decisão da banda de adotar a encenação de palco que seria sua marca registrada. Em 1971 assinaram com uma grande gravadora (Warner Brothers) e lançaram o clássico "Love It To Death".
Com o álbum, a banda começou a ganhar mais popularidade, já que ela estava com a imagem muito arranhada onde ja tinha tocado. Bob Ezrin os ensinou a tocar melhor seus instrumentos, inclusive Alice. Destaques ficam para ''Eighteen'' e a experimental ''Black Juju''. Bob Ezrin ouviu o demo de ''Eighteen'' e pensou ter ouvido ''I'm eggy'' (sou arisco). Só depois eles foram remodulando as musicas para uma qualidade melhor. Em seguida lançam "Killer", o album mais sombrio e que começou com o HorrorShow de Cooper. ''Killer'' é matadora (entenderam? hehe), fantástica e assustadora. Assim como ''Dead Babies'' também. "School's out" veio pra fazer polêmica de vez. Aqui no Brasil o disco vinha numa espécie de lancheira e demorou para sair, pois havia sido proibido. A faixa título também virou hino, claro. Essa álbum é totalmente jazz e com umas pitadas de blues. Incrível.
Já no "Billion Dollar Babies", Alice quis ser mais popular, justamente abordando temas políticos de maneira engraçada como na faixa título, e também suas músicas mais de humor negro como ''I love the dead''. "Muscle of Love" tem clássicos maravilhosos mas com um clima pesado, sem Ezrin que saiu pois os musicos queriam algo mais deles, e menos Alice, menos teatral. Destaques para ''Teenage lament'' e a faixa título que é demais. "Welcome To My Nightmare" é marcado com Alice só, sem os músicos com o qual havia trabalhado antes. É um album sobre pesadelos, cada música é um pedaço de sonho. Delirante todas as faixas fazem dele um trabalho puramente conceitual. É nesse disco que estréia o mascote Steven, que sempre apareceria de alguma maneira em algum álbum, seja nas letras ou no encarte.
"Goes to Hell" mescla blues e jazz. A lá Frank Sinatra. ''Some folks'' do "Welcome..." tem essa pitada, mas esse album está mais gangster. ''Give the kid a break'' é uma amostra disso, e por outro lado, ''I never cry'' inicia o lado romântico de Alice Cooper.
Se "Goes to Hell" foi um album meio gangster, "Lace & Whiskey" faz você sentir o Dick Trace, ou Capone. ''You and me'' é uma linda balada, alias, Alice escreve lindas baladas. ''It's hot tonight'' é fantástica e tão simples ao mesmo tempo. ''My God'' é uma musica mais gospel mesmo, porém maravilhosa. Alice sempre surpreende.
Nesta época, Alice é internado em um manicômio graças so uso abusivo de álcool. Quando saiu de lá colocou em prática algumas composições que foram inspiradas na sua internação em "From the Inside". ''How you gonna see me now'' é a musica que resume o álbum. Alice estava com medo da reação de sua mulher (que era bailarina da turnê ''Welcome to my nightmare''), a belíssima Sharon. Estava com medo de como ela veria ele estando sóbrio e fez essa canção como uma carta, um pedido de segunda chance. Bom, deu certo, os dois continuam aí. Maravilhosa balada que quando cantada ao vivo, Alice está segurando uma mala nas mãos, dizendo so mesmo tempo ''estou voltando'' e ''vou embora''.
"Flush the Fashion" é um álbum maluco com um clima mais eletrônico. Temos a ''Clones (We're All)'' como principal sucesso. "Special Forces" é outra demência do louco Alice pondo todo seu lado experimental pra fora, todo seu lado artista, porém em um estilo menos eletrônico que "Flush", destaques para ''Seven & Seven Is'' que é uma regravação de uma canção bem antiga e ''You're a movie'' que tem um som hipnótico demais e a letra e muito boa.
Se os trabalhos anteriores haviam sido ousados, esse "Zipper Catches Skin" é outro no mesmo pico. Só que pende mais pro lado da paródia como em ''I'm Alive (That Was The Day My Dead Pet Returned To Save My Life)''. Vale a pena ouvir. Blablabla, opa, é DaDa. Destaques para ''Dyslexia'' e ''Scarlet And Sheba''. É um disco bem Salvador Dali, que Alice conheceu nos anos 70.
"Constrictor" é a volta ! Aliás, a ida to mestre ao hard rock supremo. Fantástico album! ''Simple Disobedience'' e ''The World Needs Guts'' são duas pérolas desse trabalho fenomenal que abriu a Tia Alice mais ainda para o mundo, com turnês a lá anos 70. Foi o segundo auge.
Mantendo o estilo do antecessor, porém bem mais pesado, "Raise Your Fist and Yell" agrada a tudo e todos. Solos perfeitos e velozes e a voz de Alice, óbvio, sempre agressiva. Impossível não vibrar com ''Step On You''. E se o último álbum havia sido a volta, "Trash" foi a revolta! Sim! Álbum menos pesado que o anterior porém mais comercial e com participações especiais de Desmond Child, Bon Jovi em ''Trash'' e Steven Tyler em ''Only my heart talking'', linda balada com solos vocais de Tyler e Cooper no fim. Imperdível.
Mas não acaba por aqui: se o álbum anterior foi a revolta, esse "Hey Stoopid" é a íra, a recontravolta. Repare nas participações: Ozzy (na faixa título), Satriani, Slash, Steve Vai e Nick Sixx em varias faixas. Esse álbum é uma síntese de tudo o que Alice Cooper é, todo seu mundo.
Agora entra em cena outro trabalho conceitual de Tia Alice, é o "The Last Temptation" que foi inspirado em histórias em quadrinhos dele mesmo. O gibi também foi vendido em varios volumes. Confira essa viagem começando num parque de diversões com crianças inocentes e assustadas (SideShow) e terminando na ida ao inferno do mal (Cleansed By Fire). Participação de Steve Cornell em ''Stolen Prayer'' e destaque para ''It's me'', outra linda balada.
"Brutal Planet" começa a era de dois álbuns com histórias que se completam. Falam do mundo atual. Esse album, assim como "Dragontown", são pesadíssimos e contam com o produtor Bob Marlete. Muito bom e muito diferente de tudo o que você ouviu de Alice. Vale a pena. Do Brutal vale a ''Sanctuary'' que é perfeita e para ''Gimme'' que conta com os Backstreet Boys Cover no clipe... explodindo no final! Do Dragontown ouça ''It's Much Too Late'' que é uma perfeita paródia da vida mesma que muitos de nós leva, sem realmente viver. Temos ''Disgraceland'' que é um jazz muito do gostoso e com a perfeita voz e interpretação do mestre. Ressalto as baladas ''Take It Like A Woman'' do Brutal e ''Every Woman Has A Name'' do Dragon. Quando se fala em Alice, fala-se de um monstro com coração em que suas baladas são fantásticas. E, detalhe, raramente ele menciona a palavra ''love'' nessas musicas.
Após uma pequena pausa, é lançado "The Eyes of Alice Cooper", com um som bem Detroit, bem garagem, bem inicio de qualquer excelente banda. Destaques para a balada com levada blues, ''Be With You Awhile'' (to falando que o cara sabe compor coisas lindas), ''The House is Haunted'' que parece (e deveria ser!) trilha de filme de terror. Ressaltei aqui mais o próprio Alice Cooper, mas não nos esqueçamos que todos os musicos, produtores e empresários que estiveram com ele foram muito competentes e fiéis até onde puderam. Dick Wagner e Bob Ezrin são alguns deles. Palmas para todos eles também.
Álbuns de estúdio
1969 Pretties for You
1970 Easy Action
1971 Love It to Death
1971 Killer
1972 School's Out
1973 Billion Dollar Babies —
1973 Muscle of Love
1975 Welcome to My Nightmare
1976 Alice Cooper Goes to Hell
1977 Lace and Whiskey
1978 From the Inside
1980 Flush the Fashion
1981 Special Forces
1982 Zipper Catches Skin
1983 DaDa
1986 Constrictor
1987 Raise Your Fist and Yell
1989 Trash
1991 Hey Stoopid
1994 The Last Temptation
2000 Brutal Planet
2001 Dragontown
2003 The Eyes of Alice Cooper
2005 Dirty Diamonds
2008 Along Came a Spider
Álbuns ao vivo
The Alice Cooper Show (1977) (EUA #131)
Live at the Whiskey A Go-Go, 1969 (1991)
A Fistful of Alice (1997)
Brutally Live (CD+DVD set 2003)
Live at Cabo Wabo '96 (2005)
Live at Montreux 2005 (CD+DVD set 2006)
Theatre Of Death: Live At Hammersmith 2009 (CD+DVD set 2010)
Videografia
Good To See You Again (1974) DVD e VHS
Alice Cooper: The Nightmare (1975) VHS
Welcome To My Nightmare (1976) DVD e VHS
Alice Cooper and Friends (1977) VHS
The Strange Case of Alice Cooper (1979) VHS
The Nightmare Returns (1987) DVD e VHS
Video Trash (1989) VHS
Alice Cooper Trashes The World (1990) DVD e VHS
Prime Cuts: The Alice Cooper Story (1991) DVD e VHS
British Rock Symphony (2000) DVD e VHS
Brutally Live (2000) DVD e VHS
Live At Montreux 2005 (2006) DVD e VHS
Theatre Of Death: Live At Hammersmith 2009 (2010) DVD
Categoria: Alice
Cooper