É conhecido também pela atuação em filmes como O homem que caiu na Terra (1975), Fome de Viver (The Hunger), Furyo – Em Nome da Honra (Merry Christmas Mr. Lawrence) e Labirinto – A Magia do Tempo (1986). É casado com a modelo somali Iman Abdulmajid desde 1992. Tem dois filhos: Alexandria Zhara, nascida em 2000 e Duncan Zowie Haywood Jones (nascido em 1971 , fruto de seu casamento com Angela Bowie), além de uma enteada, Zulekha Haywood (nascida em 1979).
Seu verdadeiro nome é David Robert Jones, mas trocou o sobrenome devido ao seu homônimo no então famoso grupo estadunidense The Monkees. No início da carreira, ainda participou de grupos usando o verdadeiro nome, como Davie Jones and the King Bees (1964) e Davy Jones and The Lower Third (1965), chegando a gravar compactos sem maiores repercussões. Uma das teorias para o nome artístico conta que Bowie foi escolhido por ser o nome da fabricante da faca que se supõe ter cegado seu olho esquerdo ainda na adolescência em uma briga com um colega de escola, George Underwood. No entanto, a hipótese mais plausível para a paralisação da pupila esquerda é a de que, nessa briga, ocasionada pela disputa por uma namorada, Underwood teria acertado um soco no olho esquerdo de Bowie.
Começou a carreira solo (como cantor folk) em 1966, compondo, cantando e tocando. Em 1968, a canção “Space oddity” ficou entre as cinco primeiras da Inglaterra. Mas o sucesso internacional viria apenas com o álbum The rise and fall of Ziggy Stardust and the spiders from Mars, no qual foi acompanhado por Mick Ronson (guitarra), Trevor Bolder (baixo) e Woody Woodmansey (bateria). É nessa época que começariam as apresentações exuberantes, performáticas, com riqueza de figurino e maquiagem.
David Bowie ficou alguns anos fora dos palcos, mas em 1974 supreendeu a crítica com um afastamento do rock e uma tendência para o rhythm and blues e o soul. Já no álbum de 1977, ficou evidente a preocupação excessiva com o colapso da civilização. Depois de um tempo, alcançaria o sucesso outra vez em 1983, com Let’s dance, um álbum voltado ao pop, emplacando sucessos como Modern love e China girl e Blue Jean, entre outros.
Bowie fez produção de discos, trabalhou no filme O homem que caiu na Terra, de Nicolas Roeg, participou de vídeos e estrelou O Homem Elefante na montagem da Broadway, isto para citar algumas de suas atividades extramusicais. Em filmes, participou de Fome de viver (The hunger), com Catherine Deneuve, Apenas um gigolô (Just a gigolo) e Labirinto – A Magia do Tempo (Labyrinth), com Jennifer Connelly. Fez trilhas sonoras para os filmes Absolute beginners (no qual também atua), Labirinto e Eu, Christiane F., 13 anos, drogada e prostituída.
Bowie também fez a trilha musical para o jogo Omikron:The Nomad Soul, da empresa de jogos Eidos, e aparece no jogo como o personagem Boz, líder de uma banda de rock.
Infância e Adolescência.
Quando ele tinha quinze anos de idade, se meteu em uma briga com George Underwood. Há várias versões sobre o incidente; alguns falam em anel, outros em faca, outros em um simples soco; o importante é que como resultado da briga Bowie teve que ficar oito meses fora da escola, para que os médicos pudessem fazer operações para recuperar o olho esquerdo, potenciamente cego. O dano não foi completamente corrigido, deixando a pupila esquerda sempre dilatada. Assim, Bowie não tem muita percepção de profundidade, e vê tudo em um tom meio amarronzado.
O garoto Bowie começou a se interessar por música aos nove anos, quando seu pai levou para casa uma coleção de LPs que incluia Fats Domino,Chuck Berry e Little Richard. Seu irmão mais velho o apresentou ao jazz moderno, e no Natal de 1959 sua mãe o presenteou com um saxofone.
Em 1962, David formou sua primeira banda: The Konrads. Depois disso, tocou em várias bandas de blues, como The King Bees, The Manish Boys, The Lower Third e The Riot Squad. Sua primeira gravação foi o single Liza Jane, em conjunto com os King Bees. Foi aqui que conheceu o então grande amigo e companheiro, Boy George, com quem manteve relações durante décadas.
Foi nos anos 60 que David Robert Jones se transformou em David Bowie. No começo da década, ele se apresentava como “Davie Jones”, ou “Davy Jones”, criando assim uma confusão entre ele e o então famoso Davy Jones dos Monkees. Em 1966, então, ele escolheu Bowie como seu sobrenome artístico, em homenagem à Jim Bowie e sua famosa faca Bowie.
Seu primeiro álbum foi lançado em 1967, pela Decca Records offshoot Deram. Era um álbum chamado simplesmente David Bowie, e misturava sonoridades pop e psicodélicas. Neste mesmo ano Bowie também lançou o single The Laughing Gnome, com o mesmo insucesso. Seguiu-se então um período de dois anos sem nenhuma gravação.
Influenciado pelo teatro, David frequentou as aulas de Lindsay Kemp, que misturavam teatro avant-garde e Commedia dell’arte. Essas aulas influenciaram-o a criar os personagens de suas fases posteriores.
Ziggy Stardust (1969-1973)
O terceiro disco de Bowie foi lançado em 1970. Em “The Man Who Sold the World” ele se entrega totalmente as guitarras, em uma influência clara de Mick Ronson, que viria a ser seu parceiro inseparável. A capa original do LP trazia o cantor usando um vestido, em uma prévia do que viria a ser seu inconfundível estilo andrógino.
Em Hunky Dory (1971), Bowie explora temas mais sérios e autobiográficos, com muitas referências a seus ídolos. Junto com o single Changes, o álbum não foi um grande hit, mas deu o impulso inicial para o vôo de Bowie em direção ao topo das paradas de sucesso.
A androginia, grande marco de Bowie, explodiu no disco conceitual The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars. A história de um alienígina rock star que aterrissa em um mundo predestinado a acabar em cinco anos deu origem ao mais famoso personagem de David Bowie, e é o berço de muitos clássicos do rock.
A primeira turnê mundial de David Bowie, em 1972, foi baseada no personagem de Ziggy. Em uma performance cheia de maquiagem, luzes e roupas exuberantes, ele encarnava o personagem perturbado de suas canções. Com a ajuda de suas “Spiders from Mars” (Ronson na guitarra, Trevor Bolder no baixo e Mick Woodmansey na bateria) o álbum alcançou o topo das paradas, e transformou Bowie em uma estrela.
As aranhas foram convocadas de novo na gravação de Aladdin Sane, lançado em abril de 1973. Segundo Bowie, todas as músicas deste álbum foram compostas na estrada, enquanto ele estava fazendo a turnê de Ziggy Stardust. A capa, que trazia Bowie sem camisa, com o cabelo vermelho a là Ziggy e um raio azul, vermelho e preto desenhado no rosto, foi rotulada como uma das mais emblemáticas do mundo do rock.
A partir daí, as performances de Bowie foram ficando cada vez mais teatrais. Incluindo faixas de Aladdin Sane e The Rise and Fall, elas traziam um alienígena que simulava sexo oral com a guitarra de uma Spider From Mars. Durante esta turnê, Bowie dava entrevistas como se fosse o próprio Ziggy, até que em um show no London’s Hammersmith Odeon, do dia 3 de julho de 1973, ele anunciou: “De todos os shows desta turnê, esta ficará marcada em nós com mais força, pois não é só o último show desta turnê, mas também como o último show que eu farei. Obrigado.”
Assim, Bowie rompeu com as Spiders From Mars e Ziggy Stardust, e continuou sua carreira. Em outubro de 73 ele lança PinUps, uma coleção de covers de seus hits favoritos dos anos 60.
O Soul (1974-1976)
Para seguir o lançamento do álbum ele sai em uma turnê nos EUA, que dura de Junho a Dezembro de 1974. Alan Yentob fez o documentário Cracked Actor baseado nos shows, dando mais pilha aos rumores de que Bowie estaria abusando da cocaína. Em um comentário sobre o LP ao vivo lançado nesta época, o músico diz: “O disco deveria se chamar David Bowie está vivo e bem, e vivendo só na teoria”, em uma provavel referência a seu perturbado estado psicológico no período.
Para os fãs de Ziggy Stardust, o soul funkeado de Bowie era como uma traição, uma caída indesculpável para o pop. Em 1975, ele lança Young Americans e ratifica sua mudança, mostrando sua “alma plástica”.
Station to Station (1976) mostrou um lado mais escuro desta nova alma, chamada de “The Thin White Duke”. Visualmente, o personagem era uma extensão de Thomas Jerome Newton, seu personagem em O homem que caiu na Terra. Nesta época, Bowie tinha se tornado extremamente dependente de cocaína, e muitas críticas atribuiam o ritmo acelerado e o ataque emocional das letras à droga (que Bowie se orgulhava de “ter introduzido na América”); durante este ano, ele teve várias overdoses, perdeu peso visivelmente e sofreu ataques de megalomania.
No meio de tudo isso, ainda havia uma turnê mundial para ser feita. Esta foi um sucesso, apesar de a mídia acusar Bowie de apoiar o facismo, em uma má interpretação de sua mensagem essencialmente antifacista.
A Era de Berlim (1976-1980)
A sonoridade de Station to Station foi reaproveitada e amadurecida em Low, o primeiro dos três álbuns que ficaram conhecidos como “A trilogia de Berlim”.
Na época em que o álbum foi lançado, o co-produtor Tony Visconti disse:
“Bowie queria fazer um álbum com músicas descompromissadas, que refletissem o modo como ele se sentia. Ele não ligava em atingir ou não o topo das paradas, e Low seria tão extraordinário que poderia até nunca chegar a ser lançado.”
De um modo ou de outro, o álbum foi lançado em 1977 e a faixa Sound and Vision atingiu o número 3 nas paradas de sucesso. Com músicas relativamente simples, repetitivas, sem enfeites e o lado B quase inteiramente instrumental, Low foi uma reação perversa ao punk rock, e é considerado hoje um álbum muito a frente de seu tempo.
O próximo disco, Heroes, era uma versão um pouco mais acessível de Low. Em conjunto, os dois traziam para o público o sentimento da Guerra Fria, simbolizado pela cidade dividida que os inspirou. A música de Bowie que mais gerou covers foi justamente a canção-título deste álbum, contando a história de dois amantes que se conhecem no Muro de Berlim. Em 1978, a trupe toda embarcou em uma turnê mundial, que incluia músicas dos dois úlimos álbuns. Neste mesmo ano o compositor minimalista Phillip Glass transformou algumas músicas da turnê em sinfonias.
Lançado em 1979, Lodger foi o último álbum da chamada Trilogia de Berlim, ou “triptych”, como o próprio Bowie a chama. Ele continhia os singles “Boys Keep Swinging”, “DJ” e “Look Back in Anger” e, o contrário os últimos dois LPs, não continha faixas instrumentais. O estilo tendeu para uma mistura de New Wave com World Music, graças as músicas compostas de modos não tradicionais para Bowie (como troca de instrumentos e acordes de antigas composições).
Scary Monsters, seu próximo trabalho, revia o personagem do Major Tom de Space Oddity em um álbum com uma face hard-rock, que incluia contribuições de King Crimson, Robert Fripp e Pete Townshend. Para obter as imagens usadas no videoclip Bowie foi ao conhecido reduto da tribo New Romantic para recrutar personagens como Steve Strange, da banda Visage. Assim, mais uma vez Bowie alcançou o mérito de ter feito uma das mais inovadoras coisas de todos os tempos.
Apesar de ultilizar princípios aprendidos na Era de Berlim, Scary Monsters era considerado pelos críticos um álbum mais direto, refletindo assim a transformação que Bowie passou durante seu período na Alemanha. Nessa época ele já havia se recuperado do vício em drogas da fase “Thin White Duke”, e havia mudado totalmente o seu conceito de como música deveria ser composta.
O Pop Star (1980-1989)
Em abril de 1982,é lançado Cat People (Putting Out Fire), com Giorgio Moroder. Mas o primeiro verdadeiro blockbuster de Bowie foi lançado em 1983. Let’s Dance é um álbum pop, e também uma ação de filantropia: Bowie contratou vários músicos em dificuldades financeira para ajudá-los. Mas, neste caso, o velho ditado funcionou. A turnê The Serious Moonlight rendeu à Bowie um milhão de dólares em apenas uma performance no US Festival.
O próximo disco era para ser um álbum ao vivo da Serious Moonlight Tour, mas a gravadora exigiu um álbum em estúdio. Assim Bowie compôs Tonight, lançado em 1984. Com a mesma pegada dance de seu antecessor, participações de Tina Turner e Iggy Pop e vários covers, o álbum foi considerado pela crítica como uma tentativa preguiçosa de continuar na crista do sucesso obtido com Let’s Dance. Apesar disso, o curta-metragem Jazzin’ for Blue Jean, baseado a música homônima, ganhou o Grammy deste ano, mostrando que a criatividade de Bowie não havia se esgotado.
Em 1985, o músico tocou vários de seus hits em Wembley, no Live Aid. Sua performance de Dancing In the Streets junto com Mick Jagger logo se tornou a #1 das paradas.
No ano seguinte, Bowie investe em peso na sua carreira de ator e compositor de musicais. No mesmo ano, ele atua em Absotute Beginers e em Labyrinth.
O último álbum solo de Bowie dos anos 80 foi lançado em 1987. Never Let Me Down destrói o som leve dos dois últimos álbuns, subistituindo-o por hard rock com uma pegada de techno dance. Apesar de ter sido um sucesso de vendas, este é considerado um dos piores álbuns do cantor. A turnê – chamada de The Glass Spider Tour – foi considerada extremamente comercial, misturando dança, efeitos especiais, diálogos entre as músicas e antigos hits, criando um efeito teatral demais.
Tin Machine (1989-1991)
Assim, Bowie rompe com a banda e entra nos anos 90 em carreira-solo, fazendo uma turnê mundial aonde ele tocou seus maiores hits. A Sound + Vision Tour foi concebida pelo coreógrafo da companhia de dança La La Human Steps Edouard Lock e, após concluí-la, o cantor decretou que nunca mais iria interpretar seus antigos sucessos.
Eletrônica (1992-1999)
1999-Atualidade: Bowie Neoclássico.
Em outubro de 2001, Bowie abriu o Concerto para a Cidade de Nova Iorque, evento de caridade em benefício às vitimas dos Ataques de 11 de Setembro, com uma versão minimalista e misteriosa da canção "America" dos Simon and Garfunkel, que seguiu-se com "Heroes", tocada com uma banda. Em 2002, Heathen foi lançado e, durante o segundo semestre do ano, ele realizou a turnê Heathen Tour. A turnê visitou cidades européias e da América do Norte; sua abertura ocorreu no Meltdown, festival anual de Londres, e, por isso, naquele mesmo ano, Bowie foi apontado diretor artístico do evento. Entre os artistas que selecionou para o festival estavam Philip Glass, Television e The Polyphonic Spree. Além de canções do novo álbum, a turnê também trazia materiais de Low. Em 2003, lançou Reality, disco com humor e melancolia, que reflete sobre toda sua carreira e que, na na faixa-título, proclame e ordena: "Acertei, errei/estou de volta ao começo/procurei um sentido e não cheguei a nada/Hey garoto, bem-vindo à realidade". A Reality Tour o fez viajar pela Europa, EUA, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e Japão, com uma audiência estimada em 722.000 mil, arrecadando uma quantia superior a qualquer outra turnê de 2004. Apresentando-se em Oslo, Noruega, em 18 de junho, foi atingido no olho por um pirulito atirado por um fã e, uma semana depois, enquanto se apresentava no palco do Hurricane Festival em Scheeßel, Alemanha, sentiu fortes dores no peito, e a apresentação foi interrompida. Foi diagnosticada uma séria obstrução numa artéria e ele passou por uma angioplastia de emergência em Hamburgo. As 14 apresentações restantes da turnê foram canceladas. Até agora, Reality é seu último disco de inéditas e a turnê foi a última em que ele se apresentou.
Recuperado da cirurgia cardíaca, diminuiu sua produção musical pela primeira vez em vários anos. Apareceu só de vez em quando nos palcos e nos estúdios. Em 2004, cantou "Changes" num dueto com Butterfly Boucher para a animação cinematográfica Shrek 2. Durante o ano de 2005, que seguiu-se calmo em sua agenda, gravou vocais em "(She Can) Do That", co-escrita com Brian Transeau, para o filme Stealth. Retornou aos palcos em 8 de setembro, junto ao Arcade Fire, num evento televisionado nos EUA chamado Fashion Rocks, e tocou com a banda canadense pela segunda vez uma semana depois, durante o CMJ Music Marathon. Contribuiu com vocais na canção "Province" dos TV on the Radio no álbum Return to Cookie Mountain, gravou um comercial da XM Satellite Radio com Snoop Dogg, e participou, com o colega de longa data Lou Reed, do álbum No Balance Palace (2005) da Kashmir.
Bowie foi premiado com o Grammy Lifetime Achievement Award em 8 de fevereiro de 2006, que só é concedido a "músicos que, durante suas vidas, deram contribuições criativas de importância artística excepcional no campo da gravação." Em abril, anunciou: "Estou dando um tempo a turnês e discos." Em 29 de maio, contudo, fez uma aparição surpresa no concerto de David Gilmour no Royal Albert Hall de Londres. O evento foi filmado e, logo em seguida, foi lançada uma seleção das canções em que ele participou. Sua última apresentação nos palcos até agora se deu em novembro do mesmo ano, quando cantou ao lado de Alicia Keys no Black Hall—evento beneficente de Nova Iorque para a organização Keep a Child Alive.
Em 2007, Bowie foi escolhido para a curadoria do High Line Festival, selecionando músicas e artistas do evento de Manhattan, e participou do álbum de 2008 Anywhere I Lay My Head, de Scarlett Johansson, só de regravações de Tom Waits. Para os 40 anos de aniversário do primeiro pouso na Lua—e também o também para o aniversário de seu primeiro sucesso, "Space Oddity"—a EMI lançou faixas individuais da gravação original da canção em 2009, num concurso que convidava os fãs a criaram um remix. A Reality Tour, álbum duplo com cenas ao vivo de sua turnê de 2003, foi lançado em janeiro de 2010.
Bowie como Ator.
Sua última atuação foi interpretando Nikola Tesla em O grande truque (The prestige), de 2006. Em 2007 cedeu sua voz para o personagem Maltazar na animação Arthur e os Minimoys (Arthur and the Mininoys / Arthur et les Minimoys). Seu próximo filme é 'August' onde atua ao lado do ator Josh Hartnet ainda sem data de estreia.
Em 2009 teve participação especial como ele mesmo no musical de rock independente chamado Bandslam. Texto: Wikipédia.