Os Primeiros Anos (1984-1989)
Quatro
estudantes da Faculdade de Arquitetura da UFRGS - Humberto Gessinger
(vocal e guitarra), Carlos Stein (guitarra), Marcelo Pitz (baixo) e
Carlos Maltz (bateria) - resolveram formar uma banda apenas para uma
apresentação em um festival da faculdade, que aconteceria por protesto à
paralisação de aulas. O primeiro show da banda foi em 11 de janeiro de
1985. Escolheram o nome Engenheiros do Hawaii para satirizar os
estudantes de engenharia que andavam com bermudas de surfista, com quem
tinham uma certa rixa.
Começaram
a surgir propostas para novos shows e, após, algumas apresentações em
palcos alternativos de Porto Alegre juntamente com uma série de shows
pelo interior do Rio Grande do Sul. A banda, em menos de quatro meses de
carreira já consegue gravar duas músicas na coletânea Rock Grande do
Sul (1985) com diversas bandas gaúchas, em razão de uma das bandas
vencedoras do concurso adicionador à coletânea ter desistido da
participação do álbum na última hora.
Quando
a banda seguiu com seus ensaios, durante a greve da faculdade, Carlos
Stein realizou uma viagem, o que acabou inviabilizando sua permanência
no grupo, e, tempos depois, ele passa a integrar a banda Nenhum de Nós.
Meses passaram, e os Engenheiros do Hawaii gravam o seu primeiro álbum:
Longe Demais das Capitais, em 1986. O norte musical do disco apontava
para um som voltado à música pop, muito próximo ao ska de bandas como o
The Police e Os Paralamas do Sucesso. Destacam-se as canções "Toda
Forma de Poder", que foi tema da novela Hipertensão da Rede Globo e
"Segurança", além de "Sopa de Letrinhas" e "Longe Demais das Capitais".
Antes
de começarem as gravações do segundo disco, Marcelo Pitz deixa a banda
por motivos pessoais. Com Gessinger assumindo o baixo, entra o
guitarrista Augusto Licks, que havia trabalhado com Nei Lisboa,
conhecido músico gaúcho.
Os
Engenheiros lançam o disco A Revolta dos Dândis, em 1987. A banda muda
o direcionamento temático, iniciando uma trilogia baseada no rock
progressivo, com discos com repetições de temas gráficos e musicais e
letras em que ocorre a auto-citação. Os arranjos musicais são
influenciados pelo rock dos anos 60, as letras são críticas, com
ocorrência de várias antíteses e paradoxos e aparecem citações
literárias de filósofos, como Camus e Sartre. Destaque para os hits
"Infinita Highway", "Terra de Gigantes", "Refrão de Bolero" e a faixa
título, dividida em duas partes. Começam os shows para grandes plateias
nos centros urbanos do país, como o festival Alternativa Nativa,
realizado entre 14 e 17 de junho de 1987. A partir desta data, os
Engenheiros encheriam ginásios e estádios pelo Brasil afora. Porém,
houve polêmicas e a banda chegou mesmo a ser acusada de elitista e
fascista pelo conteúdo de suas letras. As polêmicas se intensificaram
quando membros da banda se apresentaram com camisetas estampadas com a
Estrela de Davi e a Suástica.
O
disco seguinte, Ouça o que Eu Digo: Não Ouça Ninguém, de 1988, pode
ser visto como uma continuidade do anterior, tanto pelo trabalho da capa
do álbum como pelo tema e estilo de suas canções. Destaque para as
músicas "Somos Quem Podemos Ser", "Cidade em Chamas", "Tribos &
Tribunais", a faixa-título e "Variações Sobre o Mesmo Tema", esta
última uma homenagem à banda Pink Floyd, com sua estética progressiva e
dividida em três partes. O álbum também marca a saída dos Engenheiros
da cidade de Porto Alegre, indo morar no Rio de Janeiro.
Consolidada
a nova formação, os Engenheiros lançam Alívio Imediato, de 1989,
quarto disco da banda e o primeiro registro ao vivo. Suas canções
mostram uma retrospectiva de suas principais canções e as novas
perspectivas a serem incorporadas, em especial o som mais eletrônico,
presente na faixa título e na música "Nau à Deriva", ambas gravadas em
estúdio e as demais gravadas ao vivo no Canecão, no Rio de Janeiro.
Mudança para o Rio de Janeiro (1990-1993)
O
disco seguinte, O Papa é Pop, de 1990 consolida a mudança de
sonoridade da banda. Puxados pelo sucesso "Era um Garoto que Como Eu
Amava os Beatles e os Rolling Stones", regravação de uma velha canção
do grupo Os Incríveis (por sua vez versão da canção "C'era un ragazzo
che come me amava i Beatles e i Rolling Stones" de Gianni Morandi), e a
faixa-título, o quinto disco dos Engenheiros investe no som
progressivo, calçado nos solos de guitarra de Licks e em uma base mais
eletrônica de teclados e bateria. Gessinger passa a assumir também os
teclados da banda e começam a surgir as baladas de piano e voz da
banda. São dele as canções "Anoiteceu em Porto Alegre", "O Exército de
um Homem Só" (dividida em duas partes), "Pra Ser Sincero" e "Perfeita
Simetria" (versão alternativa da canção "O Papa é Pop"). Em meio aos
novos sucessos, uma antiga canção, "Refrão de Bolero", oriunda do
segundo disco, A Revolta dos Dândis, também era bastante executada
pelas rádios. Aclamados pelo público e massacrados pela crítica, os
Engenheiros do Hawaii consagram-se no Rock in Rio II, arrancando
elogios do jornal americano New York Times, apesar de ignorados pela
Folha de São Paulo.
O
ano de 1991 marca o lançamento do sexto disco, Várias Variáveis, que
completa a trilogia iniciada no segundo e terceiro discos da banda. Há
redução dos efeitos eletrônicos e a retomada de um som mais rock 'n'
roll, mas não repete o mesmo sucesso do anterior, mesmo tendo a canção
"Herdeiro da Pampa Pobre", regravação de um antigo sucesso de Gaúcho da
Fronteira, bastante executada nas rádios. Este é um dos discos que
contém as melhores letras do grupo, porém, o som não é o forte do
álbum, sendo o mesmo questionado hoje até pelo próprio Gessinger.
Pode-se dizer que foi um disco seminal, pois canções como "Piano Bar",
"Muros & Grades" e "Ando Só", em regravações em outros discos,
estabeleceram-se como algumas das melhores da banda.
No
ano seguinte, 1992, é lançado o sétimo disco, Gessinger, Licks &
Maltz, ou GLM, inspirado no famoso logotipo ELP de Emerson, Lake &
Palmer. O som continua mesclando elementos de MPB e rock progressivo,
com destaque para as canções "Ninguém = Ninguém", "A Conquista do
Espaço", "Pose (Anos 90)" e "Parabólica", canção que Gessinger fez em
homenagem a sua filha Clara, nascida em fevereiro do mesmo ano.
O
oitavo disco dos Engenheiros é o semi-acústico Filmes de Guerra,
Canções de Amor, de 1993, gravado ao vivo na Sala Cecília Meireles, no
Rio de Janeiro. A banda considerava este disco como acústico, pois
condicionava tal formato à ausência de bateria e às guitarras
semi-acústicas. Na época não existia a febre de acústicos gravados
pelos grandes nomes nacionais, o que denota o caráter visionário da
banda. O disco foi gravado ao vivo por uma decisão da banda de gravar
um álbum ao vivo a cada três álbuns, uma ideia da banda Rush, que faz o
mesmo. Com guitarras acústicas, percussão, piano, acordeão e
participação da Orquestra Sinfônica Brasileira em três faixas, regida
por Wagner Tiso, as velhas canções – como "Muros & Grades", "O
Exército de um Homem Só" e "Crônica" – e novas composições – como
"Mapas do Acaso" e "Quanto Vale a Vida?", ganharam arranjos que
apontavam para o blues, a música tradicionalista e a erudita,
ressaltando a excelente qualidade das letras dos Engenheiros do Hawaii.
A banda chegou a participar, ainda no mesmo ano, do festival Hollywood
Rock Brasil, junto com os brasileiros do Biquini Cavadão, De Falla,
Dr. Sin e Midnight Blues Band. Entretanto não foram bem recepcionados e
receberam muitas vaias. Eles se apresentaram no mesmo dia de L7 e
Nirvana.
O
ano de 1993 marca também a primeira excursão dos Engenheiros pelo
Japão e Estados Unidos da América. Porém, no final deste mesmo ano,
discussões e rixas internas acabaram por resultar na saída do
guitarrista Augusto Licks. Inicia-se uma longa disputa jurídica pela
marca "Engenheiros do Hawaii", tendo Gessinger e Maltz finalmente
ficado com o nome da banda.
Tempos de Tempestade e Gessinger Trio (1994-2000)
O
passo seguinte foi remontar os Engenheiros, com a entrada do
guitarrista Ricardo Horn. Como ao vivo a coisa não ficou a contento,
posteriormente, também ingressam na banda: Paolo Casarin (acordeão e
teclados) e o guitarrista Fernando Deluqui (ex-RPM). Após dois anos sem
gravar, os Engenheiros lançam em 1995 o álbum Simples de Coração. O
som é mais pesado, com climas regionais gaúchos dados pelo acordeão de
Casarin. Destaque para as canções "A Promessa", "A Perigo", "Lance de
Dados", "Ilex Paraguariensis" e "Simples de Coração". Havia ainda a
canção "O Castelo dos Destinos Cruzados", em que o baterista Maltz
assume os vocais. O disco Simples de Coração também teve uma versão em
inglês, que não chegou às vendas. Os fãs mais assíduos têm apenas as
MP3s.
Paralelamente
às gravações do Simples de Coração, Gessinger monta o trio "33 de
Espadas", para tocar música instrumental. Ao fim da turnê de Simples de
Coração, a banda passou por uma grave crise, pois a formação
"quinteto" era temporária. Longe do sucesso de outros tempos, os
Engenheiros começam a pensar em seguir outros caminhos. O "33 de
espadas" faz sua estréia já com a formação que viria se chamar
"Gessinger Trio", tendo Luciano Granja na guitarra e Adal Fonseca na
bateria. O grupo lançou o disco, também intitulado "Gessinger Trio"
(HG3), em 1996. O clima enxuto do disco, basicamente com bateria, baixo
e guitarra, lembra os primeiros trabalhos de Gessinger, como
exemplificam as canções "Vida Real", "Freud Flintstone", "De Fé" e "O
Preço". Paralelo à esse fato, Carlos Maltz envolve-se numa trilha
mística e resolve abandonar os Engenheiros. A partir daí, o baterista
monta o grupo "A Irmandade". Durante a turnê do Gessinger Trio, há uma
constante troca de nome das bandas. Os shows que deveriam ser
anunciados como HG3 ainda eram apresentados como Engenheiros do Hawaii.
A verdade é que para um produtor anunciar um show dos Engenheiros do
Hawaii, banda nacionalmente conhecida era muito mais fácil e rentável
que apresentar como Gessinger Trio, nome absolutamente desconhecido.
Reconhecendo
que era inviável seguir com o nome da nova banda, Gessinger volta a
admitir-se como engenheiro do Hawaii. Para que haja alguma diferença
entre o Gessinger Trio e o "novo" engenheiros do Hawaii, ele convida
Lúcio Dorfmann a assumir os teclados do grupo, configurando um novo som
ao grupo, bem próximo ao pop que predominava no mercado musical da
época. O disco Minuano, de 1997, marca a volta dos Engenheiros com este
nome. O Álbum mescla influências regionalistas, tecnologia e que conta
com arranjos de violino que lembram o folk, tornam este o disco mais
leve e com a sonoridade mais vaga da banda. Emplaca o sucesso "A
Montanha", além de outras belas canções como "Nuvem", "Faz Parte" e
"Alucinação", uma cover para uma antiga canção de Belchior. O disco
ainda marcou a saída dos Engenheiros do Hawaii da BMG. A saída se deu
com o lançamento de um box em formato de lata, intitulado Infinita
Highway, contendo o relançamento de todos os dez discos da banda até
então. Todos foram remasterizados, com exceção dos dois últimos
(Simples de Coração e Minuano foram gravados já para o formato CD).
¡Tchau Radar!, de 1999, marca a entrada dos Engenheiros para a Universal Music
Group e exibe uma maior maturidade do grupo, onde as influências
musicais da banda ficam mais evidentes (folk rock, rock'n roll dos anos
60, rock progressivo e MPB) com belas composições de Gessinger, como
"Eu Que Não Amo Você", "Seguir Viagem" e "3 X 4" além de duas covers:
"Negro Amor" ("It's All Over Now Baby Blue", de Bob Dylan) e "Cruzada"
(de Tavinho Moura e Marcio Borges), esta contando com arranjos de
orquestra, como é comum em várias faixas do álbum.
Nova Fase (2000-2003)
Da
turnê de ¡Tchau Radar!, surgiu o terceiro disco ao vivo da banda, e o
décimo segundo de sua carreira: 10.000 Destinos. Novamente, Gessinger
repassa o repertório consagrado da banda em novas versões divididas em
um set acústico e um elétrico e conta com a participação de Paulo
Ricardo, cantando "Rádio Pirata" do RPM, e do gaiteiro Renato Borghetti
nas canções "Refrão de um Bolero" e "Toda Forma de Poder". Como
faixas-bônus, gravadas em estúdio, acompanham as inéditas "Números" e
"Novos Horizontes", além da regravação de "Quando o Carnaval Chegar",
de Chico Buarque.
Alguns
meses após a apresentação no Rock in Rio III (2001), Lúcio, Adal e
Luciano saem da banda e montam outro grupo, Massa Crítica, mudando
novamente a formação dos Engenheiros. Lúcio, Adal e Luciano são
substituídos por Paulinho Galvão (guitarra), Bernardo Fonseca (baixo) e
Gláucio Ayala (bateria). Gessinger volta a tocar guitarra, após 14
anos responsável pelo contrabaixo dos Engenheiros. Com essa nova
formação eles regravam algumas músicas da banda e lançam uma re-edição
de seu último disco, agora intitulado 10.001 Destinos. Duplo, traz as
mesmas faixas do disco precursor, e novas versões de estúdio das
canções "Novos Horizontes", "Freud Flinstone", "Nunca Se Sabe", "Eu Que
Não Amo Você", "A Perigo", "Concreto e Asfalto" e "Sem você".
Começava
com esta formação, seguindo novamente o mercado musical (quando bandas
mais pesadas começaram a ter mais espaço), de som mais limpo e pesado.
Isso se confirma em 2002, com o lançamento do disco Surfando Karmas
& DNA, disco que consolida a nova fase da banda, e que tem a
participação especial do ex-Engenheiros Carlos Maltz na faixa
"E-stória". São destaques do disco a faixa título e as canções
"Terceira do Plural", "Esportes Radicais", "Ritos de Passagem" e "Nunca
Mais". Há influência do punk rock e pop rock nas novas canções.
O
disco seguinte, Dançando no Campo Minado, de 2003, mantém a regra:
sonoridade muito similar ao seu antecessor com músicas curtas, guitarras
pesadas e poesia crítica de Gessinger denunciando os males da
globalização, da desilusão política e ideológica e da guerra, nas
canções "Fusão a Frio", "Dançando no Campo Minado", "Dom Quixote" e
"Segunda Feira Blues" (partes I e II, esta última novamente com a
participação de Carlos Maltz), porém, convivendo com um certo otimismo
na parte mais emotiva da vida. Emplaca nas rádios a canção Até o Fim.
Acústico MTV e Acústico II.
Novos Horizontes (Turnês Acústicas) (2004-2008)
Para
comemorar os vinte anos de banda, completados em 2005, os Engenheiros
do Hawaii lançaram o CD e DVD Acústico MTV. O acústico tem as
participações especiais dos músicos Humberto Barros (órgão Hammond) e
Fernando Aranha (violões). Este último já havia feito uma participação
especial no disco anterior. O disco se diferencia dos demais por não
trazer participações especiais, apenas "fraternais": Clara Gessinger,
filha de Humberto, divide os vocais com o pai na canção Pose (executada
com parte da letra cortada) e Carlos Maltz, co-fundador e ex-baterista
dos Engenheiros, que canta junto com Gessinger a canção Depois de Nós,
de sua autoria.
Além
dos grandes sucessos, como Infinita Highway, Somos Quem Podemos Ser e O
Papa é Pop e das canções recentes, como Surfando Karmas & DNA e
Até o Fim, o disco traz as canções O Preço e Vida Real, ambas do álbum
Humberto Gessinger Trio. Por fim, acrescentam-se ainda as canções
inéditas "Armas Químicas e Poemas" e "Outras Frequências". Durante a
turnê do Acústico, Paulinho Galvão deixa a banda e seu posto é assumido
por Fernando Aranha. Nos teclados, por sua vez, o jovem Pedro Augusto
assume o lugar de Humberto Barros, que já fazia parte da banda de apoio
do Kid Abelha.
O novo disco, Acústico II: Novos Horizontes, foi gravado nos dias 30 e 31 de maio de 2007, em São Paulo, no Citibank Hall, e foi lançado em agosto de 2007 com nove faixas inéditas, além de nove regravações. O disco quebrou a seqüencia de a cada 3 discos em estúdio, ser gravado um "ao vivo". Também foi palco de novas experiências para Gessinger, como a viola caipira que usa em algumas músicas do álbum. Segundo ele, se tivesse que rever todas as obras dos Engenheiros do Hawaii, 'Novos Horizontes' é o que não mexeria em nada. Destaque maior para as faixas inéditas "Guantánamo", "Coração Blindado", "No Meio de Tudo, Você" e "Quebra-Cabeça". No fim de 2007, o então baixista Bernardo Fonseca sai da banda e Humberto Gessinger assume o baixo. Desde então a banda voltou a utilizar guitarras em seus shows.
No
ano de 2008, após shows pelo Brasil inteiro, a banda termina a turnê
acústica, começada em 23 de julho de 2004 com o lançamento do Acústico
MTV.
Atividades Interrompidas.
Junto
com a turnê terminam, pelo menos temporariamente, as atividades dos os
Engenheiros do Hawaii. O vocalista e líder da banda, Humberto
Gessinger declarou no site oficial da banda que os planos de retorno da
banda são somente no ano de 2012, quando serão comemorados os 25 anos
do lançamento do álbum A Revolta dos Dândis, segundo LP da banda.
Lembrando que já é a terceira vez que Gessinger adia o retorno dos
Engenheiros.
Nos
últimos três anos, Gessinger vem se dedicando ao Pouca Vogal, parceria
com Duca Leindecker, vocalista do Cidadão Quem. Juntos eles cantam
novas baladas e grandes sucessos de suas bandas. Texto: Wikipédia.
Formações.
Humberto Gessinger é o único integrante presente durante toda a trajetória da banda.
Integrantes.
Humberto Gessinger - Voz, Baixo, Viola caipira, Harmônica, Dobro, Bandolim e Piano (1985-At)
Fernando Aranha - Guitarra e Violões (2004-At)
Glaucio Ayala - Bateria e Vocais (2001-At)
Pedro Augusto - Teclado (2005-At)
Ex-Integrantes.
Carlos Stein - Guitarra (1985)
Marcelo Pitz - Baixo (1985-1987)
Augusto Licks - Guitarra, Violão, Teclados, e Midi Pedalboard (1987-1994)
Carlos Maltz - Bateria (1985-1996)
Ricardo Horn - Guitarra (1994-1996)
Paolo Casarin - Teclados e Acordeom (1995-1996)
Fernando Deluqui - Guitarra (1995-1996)
Luciano Granja - Guitarra e Violão (1996-2001)
Adal Fonseca - Bateria (1996-2001)
Lúcio Dorfman - Teclados (1997-2001)
Paulinho Galvão - Guitarra e Violão (2001-2005)
Bernardo Fonseca - Baixo (2001-2008)