Bom: Jon Bon Jovi – A Corrente do Bem
Não
é um ótimo filme, mas o roqueiro com cabelo de poodle certamente não
está terrível (diferentemente de seu desempenho em U571 - A Batalha do
Atlântico). Em um elenco que inclui o anglófilo Kevin Spacey e o
garoto-prodígio Haley Joel Osment, Bon Jovi mais do que dá conta do
recado como Ricky, bêbado que batia na mulher.
Ruim: Sting – Quadrophenia
Há
dois problemas consideráveis com a atuação de Sting como Ace Face, o
super-cool ícone da moda; primeiro, ele contracena com o maravilhoso
Phil Daniels, portanto qualquer fraqueza é aumentada dez vezes pela
performance impecável de Daniels. Segundo, ele faz um super-cool ícone
da moda quando, na verdade, é famoso por cantar sobre perseguir pessoas.
Dá pra sentir o problema.
Bom: Keith Richards – Piratas do Caribe
O
encrenqueiro do Rolling Stones passeia de forma meditativa pelo papel
de pai de Jack Sparrow. Johnny Depp baseou sua caracterização de Sparrow
no guitarrista no auge de seu vício em drogas e depois de uma
performance um tanto reservada de Richards, parece que Depp representa
mais o antigo Richards do que Richards representa a si mesmo.
Bom: Alice Cooper – Quanto mais Idiota Melhor
O
desempenho de Cooper como ele mesmo na comédia de 1992 deu origem a uma
das falas mais memoráveis do início dos anos 90. Estamos nos referindo à
cena na qual Wayne e Garth se ajoelham e curvam em reverência ao
lendário astro do rock, dizendo “We are not worthy” [Não merecemos]. E
por isso ele realmente merece entrar na lista.
Ruim: Mick Jagger – Ned Kelly (versão de 1970)
Mick
Jagger como um fora-da-lei. Acredita? É realmente um esforço de dar dó
com o único ponto positivo sendo ‘Brown Sugar’, que Jagger compôs
durante as filmagens.
Ruim: Steven Tyler – O Outro Nome do Jogo
Tyler
representa a si mesmo neste filme verdadeiramente chocante. Reforçamos o
fato de que não há nada bom neste esforço fracassado de recriar o
sucesso de "O Nome do Jogo". Aposto que Liv poderia ensinar umas
coisinhas a seu velho pai.
Bom: Jack White – Cold Mountain
O
sempre excêntrico White tem uma atuação bastante convincente como
Georgia no filme vencedor do Oscar de Anthony Minghella. Além de ter
contribuído com uma trilha sonora adequada, ele também fez maravilhas
para a publicidade do filme ao se envolver com a colega de elenco Renée
Zellweger. Pensando bem, White não é um estranho no mundo da atuação,
pois ele e Meg ainda fingem que são 'irmãos'.
Ruim: Billy Idol – The Doors
Idol
leva seu estilo peculiar de atuação ao papel do amigo de Jim Morrison,
Cat. Fazer caretas e resmungar como um adolescente mimado realmente é
peculiar, mas isso nem sempre significa sensato. Não foi uma boa decisão
de elenco.
Bom: David Bowie – Labirinto - A Magia do Tempo
Usando
uma enorme peruca loira, Bowie representa o rei Goblin neste 'clássico'
dos anos 80. Parece terrível, não? Mas Ziggy Stardust se supera em seu
papel como Jareth e, sozinho, faz este filme de fantasia chamar a
atenção de pessoas de todas as idades.
Ruim: David Bowie – O Grande Truque
Bowie
faz o inventor Nikola Tesla neste filme interessante de mágicos sobre
uma rivalidade intensa. Em uma obra-prima tão verdadeira, fiquei pasmo
com a escolha de David Bowie para o elenco, pois sua tentativa de
sotaque sérvio é simplesmente irritante. Que vergonha.
Bom: Courtney Love – O Povo vs. Larry Flynt
Indicada
para um Globo de Ouro por seu desempenho convincente como Althea
Leasure Flynt, a esposa quebradora de tabus do infame dono de um clube
de strip tease que virou editor pornô. Apesar de todas as suas mancadas,
Love prova que consegue atuar de verdade. Muito impressionante.