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Discografia Deep Purple

O Deep Purple é uma banda de hard rock da Inglaterra, Reino Unido, surgida em 1968 e considerada uma das criadoras do heavy metal e do hard rock, embora o próprio conjunto rejeite qualquer rótulo. Contemporânea de grupos como Led Zeppelin, Black Sabbath e Uriah Heep, a marca da banda sempre foi a mistura de guitarra e teclado, com riffs simples e fortes e solos vigorosos. Sua canção mais conhecida é Smoke on the Water, gravada em 1972.


Para quem não é exatamente um fã do Deep Purple parece complicado acompanhar as formações da banda. Vários dos mais talentosos músicos do rock passaram pelo grupo, e, por causa disso, cada formação tem elementos distintos em sua sonoridade. A árvore genealógica do conjunto alcança as principais bandas do rock inglês dos anos 60 e 70 e, com poucos passos, chega ao jazz (Tommy Bolin, o segundo guitarrista do Deep Purple, tocou em um disco do baterista Billy Cobham, que tocou com Miles Davis).

História.


O início.


O Deep Purple surgiu de uma idéia exótica . No país que gerou The Beatles e Rolling Stones, revelou Jimi Hendrix e deu o título de deus a Eric Clapton, todos esperavam pela próxima grande idéia no campo fértil do rock. Em 1967, Chris Curtis, ex-baterista do The Searchers, teve a idéia exótica de reunir vários músicos muito talentosos num grupo chamado Roundabout (carrossel). Eles se revezariam em torno do baterista, como num carrossel. Depois que a idéia foi comprada pelo produtor Tony Edwards, o primeiro músico a topar a idéia foi o tecladista Jon Lord, colega de Curtis nos The Flowerpot Men, onde também tocava o baixista Nick Simper.
Era o final dos anos 60, e Curtis estava metido até o pescoço no espírito da época. Certa vez, Lord entrou no apartamento e encontrou as paredes cobertas de papel alumínio. Seu colega havia redecorado a casa pra mudar o astral. Liga, desliga, cai na estrada: Curtis desapareceu. O grupo achou um guitarrista – Ritchie Blackmore, conhecia um baterista – Ian Paice – que trouxe um colega da The Maze – o vocalista Rod Evans. Com a saída de Curtis, acabou a idéia do rodízio e a banda precisava trocar de nome. Em fevereiro de 1968, depois de queimar pestana em uma lista de nomes que incluía o pomposo Orpheus, acabou vencendo o título da música favorita da avó de Blackmore: Deep Purple.
O primeiro disco, Shades of Deep Purple, foi lançado em setembro de 1968. Recheado de regravações (incluindo versões progressivas de Help, dos Beatles, e Hey Joe, de Jimi Hendrix), o disco estourou nas paradas de sucesso dos EUA com uma música de Joe South: Hush, o primeiro single da banda. Em dezembro daquele ano, quando o segundo disco (The Book of Taliesyn) já havia sido lançado, eles fizeram sua primeira turnê na América, acompanhando o Cream. Nessa turnê, além de visitar a mansão de Hugh Hefner, criador da revista Playboy, o grupo também descobriu que outro motivo de seu sucesso no Novo Mundo vinha do nome da banda – o mesmo de uma droga então muito popular na Califórnia. O segundo disco também trazia regravações, como River Deep, Mountain High (sucesso na voz de Tina Turner), We Can Work it Out (Beatles) e Kentucky Woman (Neil Diamond). A composição Wring That Neck (chamada de Hard Road nos Estados Unidos, pela violência do nome) sobreviveu, no setlist do grupo, à extinção da primeira formação no ano seguinte. Foi o veículo de algumas das mais inspiradas trocas de solos entre Blackmore e Lord.
Em 1969, Blackmore e Lord estavam descontentes com a sonoridade do grupo. Ambos queriam experimentar mais com volume e eletricidade, mas consideravam que a voz de Evans não acompanharia as mudanças. O terceiro disco do grupo, chamado Deep Purple, reflete a tensão de uma banda que tinha os pés no rock inglês dos anos 60 e a cabeça em algo que ainda estava por ser criado. Sob convite do baterista Mick Underwood, em 24 de junho, Blackmore e Lord foram conferir uma apresentação do grupo Episode Six, de cujo vocalista (Ian Gillan) o ex-colega de Blackmore havia falado muito bem. Os dois membros do Deep Purple chegaram a subir ao palco para uma jam. Começou aí o mês mais tenso e criativamente decisivo em toda a carreira do Deep Purple.
Blackmore, Lord e Paice combinaram um teste com Ian Gillan. Ele levou seu amigo Roger Glover, baixista também do Episode Six. Juntos, os cinco gravaram o single Hallellujah, no dia 7 de junho. Aprovados os dois, o Deep Purple passou a ter vida dupla. Durante o dia, a segunda formação (Fase II) ensaiava no Hanwell Community Centre; à noite, a primeira (Fase I) continuava se apresentando como se nada estivesse ocorrendo. Evans e Simper não sabiam o que estava por acontecer até a véspera da estréia da Fase II nos palcos, em 10 de julho. A situação era tão maluca que, em 10 de junho de 1969, Episode Six e Deep Purple se apresentaram em bailes de Cambridge. O Deep Purple fez 11 apresentações entre a escolha dos novos membros e a estréia da nova fase; o Episode Six, oito. Mas Gillan e Glover ainda fizeram outros quatro shows para cumprir contrato com o E6 até o dia 26 de julho, intercalando com os três primeiros shows da Fase II.

Os projetos que já vinham ocorrendo, porém, continuaram. O terceiro disco tinha acabado de ser lançado na Inglaterra quando a nova formação, com sua proposta sonora mais ousada, estreou. Jon Lord também estava finalizando seu Concerto for Group & Orchestra, que seria apresentado no Royal Albert Hall, com a Royal Philharmonic Orchestra, no dia 24 de setembro. Nesse dia, além de mostrarem o novo tipo de composição idealizado por Lord (unindo as linguagens da música erudita e do rock), os ingleses de todas as classes sociais conheceram Child in Time, composta ainda em Hanwell. A composição mostra tudo o que a nova formação trazia de novo em relação à anterior: mudanças de ritmo, solos poderosos, gritos de banshee. O novo Deep Purple era elétrico e explosivo, e isso ficaria muito claro no primeiro disco da nova formação – In Rock, lançado em abril de 1970. Os ingleses puderam conhecer faixa por faixa do novo disco via BBC durante os vários meses que levaram ao lançamento. Conheceram inclusive faixas inéditas, como Jam Stew, e uma versão primitiva de Speed King chamada Kneel and Pray, com uma letra completamente diferente e muito mais maliciosa do que a conhecida e cantada até hoje.
O segundo disco da Fase II foi Fireball, que mantém a eletricidade mas envereda por um caminho mais experimental. Até um country (”Anyone’s Daughter”) o disco inclui, ao lado de longos instrumentais como os de “Fools” e rocks mais próximos dos que havia no disco anterior, como “Strange Kind of Woman”. Os shows da turnê de 1971, disponíveis apenas em gravações piratas, mostram uma banda mais madura e mais ousada. É nessa turnê que Ian Gillan começa a fazer duelos de sua voz com a guitarra de Blackmore, por exemplo.

Conquistando o Mundo.


O passo seguinte na experimentação do Deep Purple seria gravar um disco de estúdio feito nas mesmas condições de uma apresentação ao vivo. Todos juntos, num mesmo ambiente, criando e gravando juntos como nas longas jams instrumentais que eles faziam no palco. Eles já tinham algumas músicas quase prontas: “Highway Star” começou a ser criada dentro de um ônibus, quando um jornalista perguntou como eles criavam suas músicas. Blackmore disse: “assim”, e começou a tocar um riff agitado. Gillan entrou na farra e começou a improvisar uma letra: “We’re on the road, we’re on the road, we’re a rock’n’roll ba-and!”. Em setembro, a primeira versão do que seria Highway Star já estava começando a ser experimentada no palco e no programa de TV alemão Beat Club. É dessa apresentação que vem o clipe de Highway Star em que Blackmore usa um chapéu de bruxo e Gillan balbucia palavras sobre Mickey Mouse e Steve McQuinn. “Lazy” é outra canção que começou a ser testada no palco antes de ir para o estúdio.
Em dezembro de 1971, eles haviam achado o local certo para criar e gravar esse disco: Montreux, na Suíça, onde até hoje ocorre um famoso festival de jazz. O melhor lugar para gravar seria o grande cassino da cidade, onde tradicionalmente havia apresentações musicais. O cassino ainda não estava liberado para o Deep Purple quando eles chegaram – faltava uma última apresentação, de Frank Zappa, para encerrar a temporada. O grupo, então, foi assistir ao show. Zappa sempre foi um inovador do rock, e naquela apresentação em especial ele usava um sintetizador de última geração. No meio do show, alguém põe fogo no cassino. A música pára. Zappa grita: “FOGO! Arthur Brown, em pessoa!” e orienta os presentes a deixar o cassino calmamente. Em entrevistas, Roger Glover conta que todos realmente estavam calmos – o suficiente para que ele próprio ainda pudesse dar uma olhada no sintetizador antes de sair do prédio. Enquanto isso, Claude Nobs, que até hoje organiza o Festival de Jazz de Montreux, corria de um lado para o outro para tirar alguns espectadores de dentro do cassino.
O grupo foi transferido para o Grande Hotel de Montreux. No inverno, ele estava vazio, era frio e todos os móveis estavam guardados. Eles estacionaram do lado de fora a unidade móvel de gravação dos Rolling Stones, puxaram alguns fios, instalaram confortavelmente seus instrumentos nos corredores do hotel e começaram a ensaiar. O resultado é que até hoje todos os shows do Deep Purple contêm ao menos quatro das sete músicas do disco Machine Head.
A história inteira da gravação é contada em poucas palavras na música “Smoke on the Water”, a última a ser gravada no disco. Blackmore havia criado um riff que não fora usado, apelidado então de “durrh-durrh”. Não havia letra. Então veio a idéia de escrever sobre o que acontecera na gravação do disco. Gillan afirma que eles estavam num bar quando Roger Glover escreveu num guardanapo o título da música (que significava “fumaça sobre a água”, uma boa descrição da fotografia que um jornal publicou no dia seguinte ao incêndio). Glover diz que a expressão lhe surgiu em um sonho e que Gillan lhe respondeu: “não vai rolar; parece nome de música sobre drogas, mas nós somos uma banda que bebe”. Nenhum deles apostava que passaria mais de 30 anos tocando “durrh-durrh” toda noite, tamanho o sucesso que a música alcançou. Apesar de ter sido gravada em dezembro, ela só entrou no setlist em 9 de março, num show na BBC. Essa primeira apresentação consta de In Concert 1970-1972.
O ano de 1972 é movimentadíssimo, e nele o Deep Purple chegou pela primeira vez ao Japão, onde foi gravado seu mais famoso disco ao vivo, Made in Japan. Na Itália, o grupo também preparava a gravação de Who Do We Think We Are. O ritmo de trabalho da banda, porém, custou caro a eles. Por diversas vezes, membros do grupo ficaram doentes. Randy California chegou a substituir Blackmore em um show, e Roger Glover substituiu Gillan em outro. Os relacionamentos entre os membros – e especialmente entre Gillan e Blackmore – não iam bem também. Em dezembro, Gillan entregou seu pedido de demissão, avisando que deixaria o grupo no final de junho de 1973, dando aos empresários e aos colegas seis meses para decidir o que fazer do grupo.

Tempo de Mudanças.


Em 29 de junho de 1973, na segunda viagem do grupo ao Japão e após um show impecável, em que Jon Lord incluiu o “Parabéns a você” para Paice em seu solo de teclado (era o aniversário do baterista), Ian Gillan volta ao palco e avisa que seria o último show do Deep Purple. Durante o show, não havia nenhum outro sinal de desgaste. Em retrospecto, o silêncio de Gillan na hora de cantar o verso “no matter what we get out of this” (”não importa o que possamos tirar disso”) em “Smoke on the Water” podia indicar que tudo o que ele poderia tirar daquilo já havia acabado. Glover também deixou o grupo, passando a se dedicar à produção, no departamento artístico da Purple Records – a gravadora do grupo.
O primeiro novo integrante recrutado para o Deep Purple, logo após o fim da Fase II, foi o baixista Glenn Hughes, que cantava e tocava baixo no Trapeze. A dupla habilidade empolgou Blackmore e Lord, mas ele não seria deixado sozinho nos vocais. O plano do Deep Purple era buscar a voz de Paul Rodgers, do Free. Após um primeiro contato, ele pediu um tempo para pensar e decidiu continuar com sua banda. Enquanto seguia a busca pelo novo vocalista, Blackmore e Hughes iam se conhecendo e tocando juntos. O que se tornaria o blues “Mistreated”, sem a letra, foi composto nessa época.
A hipótese de tocar o grupo com apenas quatro membros foi cogitada, mas a idéia de ter dois vocalistas falou mais alto. Com essa idéia nas ruas, os empresários do Deep Purple não paravam de receber fitas de novos artistas. Uma delas fora enviada por um rapaz de 21 anos, gordinho e cheio de espinhas, que cantava desde os 15 anos e ganhava a vida vendendo roupas da moda numa boutique: David Coverdale. Sua banda e o Deep Purple já haviam cruzado caminhos em novembro de 1969, num show na universidade de Bradford, quando Gillan e Glover haviam acabado de entrar para o Deep Purple. O teste de Coverdale ocorreu em agosto de 1973. Durante seis horas, eles tocaram material do Deep Purple e rocks mais conhecidos, como “Long Tall Sally” e “Yesterday”. Quando Coverdale foi pra casa, o restante do Deep Purple saiu para beber e decidiu: era o gordinho mesmo (nos meses seguintes, os empresários da banda lhe dariam alguns remédios para afinar a aparência).
Em 9 de setembro, o novo grupo se trancou por duas semanas no Castelo de Clearwell para compor. Empolgadíssimo, Coverdale – cuja experiência de palco era apenas com a gravação de demos – escreveu quatro letras diferentes para a música que seria “Burn”. Uma delas se chamava “The Road”. No dia 23, um dia depois de Coverdale completar 22 anos, a Fase III foi apresentada à imprensa inglesa. Em novembro, foi gravado o disco Burn, novamente em Montreux, com a mesma unidade móvel dos Rolling Stones com que foi gravado Machine Head. A nova equipe estrearia no palco em 8 de dezembro, na Dinamarca. Era a estréia da Fase 3 do Deep Purple. O disco só sairia em 1974.
O som da nova formação era marcado pela maior velocidade e técnica de Blackmore na guitarra e pela tensão entre os dois cantores. No estúdio, os duetos eram perfeitos. No palco, Hughes punha a trabalhar toda a potência de seus pulmões sempre que podia, muitas vezes chegando a intimidar Coverdale. O baixista e cantor também acrescentou à receita do Deep Purple uma boa pitada de tempero funky – que Blackmore aceitou inicialmente a contragosto, por entender que apesar de este estilo estar nas paradas de sucesso da época, não fazia parte, até então, dos elementos constitutivos do som do Deep Purple.
Em 6 de abril de 1974, o grupo se apresentou na Califórnia para uma platéia de 200 mil pessoas – era o festival California Jam, que duraria 12 horas e seria liderado pelo Deep Purple. O show, e particularmente o mau humor de Blackmore com o fato de ter de começar a tocar antes do anoitecer com câmeras em cima do palco, ficou famoso por ser explosivo: o guitarrista destruiu uma câmera em funcionamento com sua guitarra e, não contente, explodiu um amplificador. A silhueta do guitarrista em frente às chamas do amplificador é uma das cenas mais poderosas de toda a iconografia do rock. Trinta anos depois, Josh White, diretor de filmagens do evento, lembrou de como ele pode tê-lo induzido a isso:

“Eu falei com ele na noite anterior. O Deep Purple fez um ensaio técnico, e eu perguntei se ele ia quebrar a guitarra dele. E Richie disse: ’sim, talvez. Sei lá, que merda’. Ele estava meio puto com várias coisas que não tinham nada a ver comigo. E eu disse: ‘Veja, se você for quebrar a guitarra, privilegie a câmera. Vou fazer uma bela filmagem e vai ficar genial’. E ele privilegiou bem a câmera, gerando US$ 8 mil de prejuízo.”
A terceira formação do Deep Purple acabaria um ano depois de California Jam, em 7 de abril de 1975, uma semana antes de Blackmore completar 30 anos de idade. Era a turnê de lançamento do disco Stormbringer na Europa. Com ainda mais balanço funk, o disco desagradou bastante a Blackmore. Ele já tinha algumas idéias na cabeça, e ao sair já tinha uma nova banda formada: o Rainbow. Restava ao grupo o dilema entre continuar sem Blackmore – o criador de todos os riffs que tornaram o Deep Purple famoso – ou partir para outra, aproveitando que o grupo era um dos mais lucrativos de toda a história do rock.
Decidiram continuar, convidando o guitarrista Tommy Bolin, o primeiro norte-americano a fazer parte do grupo. Com essa formação (Fase IV), gravam Come Taste the Band, ainda mais suingado. A turnê é complicada, um tanto devido aos problemas de Bolin e Hughes com drogas. Em vários shows, como o registrado em Last Concert in Japan, Bolin não conseguia tocar porque seu braço estava anestesiado de drogas. Garotos talentosos, de vinte e poucos anos, ao entrar em uma máquina de fazer dinheiro na indústria do entretenimento, correm o sério risco de perderem o senso de proporção. Foi o que ocorreu na época.
Bolin tinha dois agravantes: insegurança e baixa auto-estima. Tudo isso apesar de ter gravado belíssimos discos solo, ser considerado um gênio da guitarra e ter tocado com magos do jazz como o baterista Billy Cobham. Bolin não suportava ser comparado pelos fãs aos carismáticos antecessores que teve em grandes grupos de rock. O Deep Purple era a segunda vez em que ele substituía um grande guitarrista – anteriormente, havia tocado na James Gang. No Deep Purple, ele chegou a discutir com a platéia por algumas vezes, durante apresentações.

O Fim.


Ao final do show de 15 de março de 1976, em Liverpool, David Coverdale desabafa com Lord: não havia mais clima para continuar com o Deep Purple. Lord desabafa de volta: não havia mais um Deep Purple para continuar. Acabou assim, em clima de confidência, a banda criada oito anos antes e que chegou a figurar no Guinness dos recordes como a mais barulhenta do mundo. Oito meses depois, Bolin morreria de overdose no Resort Hotel de Miami, após uma apresentação. E durante oito anos o Deep Purple permaneceria fora do ar.
Nesse período, os membros da banda fariam suas próprias carreiras e plantariam as bases para os futuros desenvolvimentos do Deep Purple. Por ordem de saída:
Ian Gillan – Depois de um breve período de reclusão em que vendeu motos e tentou ter um hotel, foi resgatado para os palcos por Roger Glover e sentiu-se animado o suficiente para criar sua própria banda, a Ian Gillan Band. Numa espécie de jazz-rock, seguiu até o início dos anos 80. Em 1982, dissolveu a banda, para no ano seguinte gravar um disco com o Black Sabbath: Born Again.


Roger Glover – Inicialmente, permaneceu próximo à Purple Records e foi quem mais teve contato com todos os galhos da gigantesca árvore genealógica do Deep Purple. Dois anos depois, conseguiu juntar no mesmo palco os melhores músicos da Inglaterra (muitos deles membros ou ex-membros do Deep Purple, ou seus colegas em outras bandas), no musical Butterfly Ball. Foi a primeira aparição pública de Ian Gillan após o fim do Deep Purple, substituindo Ronnie James Dio (que cantava no Rainbow de Blackmore e passaria depois pelo Black Sabbath). Produziu outras bandas, gravou dois discos solo e voltou a tocar baixo no Rainbow de Blackmore.
Ritchie Blackmore – Com o Rainbow, teve uma das bandas de hard rock de maior sucesso do final dos anos 70 e início dos anos 80, apontando o holofote para músicos como Joe Lynn Turner e Don Airey, que anos mais tarde participariam do Deep Purple. Roger Glover chegou a tocar com ele.
David Coverdale – Após dois discos solo, formou o Whitesnake e invadiu as paradas de FM dos anos 80. Na banda, tocou com Jon Lord e Ian Paice. De quando em quando, reúne o Whitesnake para turnês.
Jon Lord – Teve uma carreira solo interessante, misturando suas várias influências musicais (clássico, rock e jazz). Compôs trilhas sonoras de filmes com Tony Ashton e os dois se juntaram a Paice para o projeto Paice, Ashton e Lord. Mais tarde, uniu-se a Coverdale no Whitesnake.
Ian Paice – Tocou com diversos músicos, inclusive com Gary Moore, além de Paice, Ashton e Lord e Whitesnake.
Glenn Hughes – Reuniu o Trapeze, gravou vários discos solo, tocou com Gary Moore e Pat Thrall, lutou consigo mesmo para se livrar das drogas, cantou no Black Sabbath e mais recentemente gravou dois discos com o também ex-Deep Purple Joe Lynn Turner: o Hughes-Turner Project (HTP).

O Recomeço.


Em 1984 é anunciada a volta do Deep Purple com a sua formação de maior sucesso (Fase II), com Gillan, Blackmore, Paice, Glover e Lord. É lançado o essencial Perfect Strangers, que foi seguido por Nobody Perfect (ao vivo) e pelo fraco The House of Blue Light. Gillan decide sair novamente da banda e em seu lugar entra Joe Lynn Turner, ex-vocalista de uma fase do Rainbow. Com novo vocal é lançado o discutível Slaves & Masters. Após uma fraca turnê, é dado um ultimato a Ritchie Blackmore pelos membros da banda e seu empresário: ou Ian Gillan volta, ou era ele quem iria embora. O ano de 1993 traz a volta de Gillan e o lançamento de The Battle Rages on. Ritchie Blackmore entra em conflito constantemente com o restante da banda e larga o Deep Purple durante a turnê para remontar o Rainbow. No seu lugar entra o guitar-hero Joe Satriani, apenas para quebrar o galho. Os discos em que Satriani toca com o Purple são itens raros e todo colecionador procura, pois nunca esta formação gravou algo oficial. Apesar de ser convidado a permanecer na banda, Satriani recusa para continuar em sua prolífica carreira-solo. Para o lugar de Blackmore entra Steve Morse, grande fã da banda e que já havia tocado no Dixie Dregs e no Kansas.
A banda se revitaliza e volta com o bom Purpendicular, trazendo novos elementos, porém valorizando os desafios entre guitarras e orgão que fez a base musical do estilo do Deep Purple. Segue o razoável Abandon em 1998. Jon Lord decide abandonar a estrada, devido à idade, e em seu lugar entra Don Airey, um tecladista que passou por diversas bandas de hard rock, entre elas, o Rainbow de Blackmore e o Whitesnake de David Coverdale. Com Airey, Gillan, Morse, Glover e Paice são lançados Bananas, em 2003, e Rapture of the Deep, em 2005.

O Melhor Riff da História do Rock.


Em abril de 2008, os alunos da London Tech Music School, uma das mais conceituadas escolas de música da Grã-Bretanha e de onde saíram integrantes de bandas como o Radiohead, The Kinks e The Cure, elegeram o clássico “Smoke on the Water”, um dos maiores sucessos da banda, como o maior riff de todos os tempos na história do rock, na frente de outros clássicos como “Smells Like Teen Spirit” do Nirvana, Sweet Child O’Mine do Guns N’ Roses “My Generation” do The Who e “Born To Be Wild” do Steppenwolf. Texto: Wikipédia. 

Integrantes.

(2002 - Atualmente)

Ian Gillan - Vocais.

Steve Morse - Guitarra.
Don Airey - Teclado.
Roger Glover - Baixo.
Ian Paice - Bateria.

Todas Formações (Wikipédia)



Álbuns.
Shades Of Deep Purple (1968)

01. And The Address
02. Hush
03. One More Rainy Day
04. Prelude:Happiness I’m So Glad
05. Mandrake Root
06. Help
07. Love Help Me
08. Hey Joe
09. Shadows (Album Out Take) 
10. Love Help Me (Instrumental Version) 
11. Help (Alternate Take) 
12. Hey Joe (BBC Top Gear Session) 
13. Hush (Live US TV) 



The Book Of Taliesyn (1969)

01. Listen, Learn, Read On
02. Hard Road (Wring That Neck) 
03. Kentucky Woman
04. Exposition/We Can Work It Out
05. Shield
06. Anthem
07. River Deep, Mountain High
08. Oh No No No
09. It’s All Over
10. Hey Bop a Re Bop
11. Hard Road (Wring That Neck) 
12. Playground 



Deep Purple (1969)

01. Chasing Shadows
02. Blind
03. Lalena
04. Fault Line
05. The Painter
06. Why Didn’t Rosemary?
07. Bird Has Flown
08. April
 




Concerto For Group And Orchestra (1969)
01. Wring That Neck
02. First Movement - Moderato – Allegro 
03. Second Movement – Andante 
04. Third Movement - Vivace – Presto 



In Rock (1970)

01. Speed King
02. Bloodsucker
03. Child in Time
04. Flight Of The Rat
05. Into the Fire
06. Living Wreck
07. Hard Lovin’ Man
 




Turn Around, Live Long Beach Arena (1971)
01. Speed King
02. Strange Kind Of Woman03. Child In Time
04. Mandrake Root 



Fireball (1971)

01. Fireball
02. No No No
03. Demon's Eye
04. Anyone’s Daughter
05. Mule
06. Fools
07. No One Came
 




Machine Head (1972)
01. Highway Star
02. Maybe I’m a Leo
03. Pictures of Home
04. Never Before
05. Smoke on the Water
06. Lazy
07. Space Truckin’
 



In Concert (1970/1972)
CD 1.

01. Speed King
02. Child in Time
03. Wring That Neck
04. Mandrake Root 

CD 2.
01. Highway Star
02. Strange Kind of Woman
03. Maybe I’m a Leo
04. Never Before
05. Lazy
06. Space Truckin’
07. Smoke on the Water
08. Lucille 



Made in Japan (1972)

01. Highway Star
02. Child in Time
03. Smoke on the Water
04. Mule (Drum Solo)
05. Strange Kind of Woman
06. Lazy
07. Space Truckin’ 



Who Do We Think We Are (1973)

01. Woman From Tokyo
02. Mary Long
03. Super Trouper
04. Smooth Dancer
05. Rat Bat Blue
06. Place in Line
07. Our Lady
 



Mk II: Final Truckin', Live Osaka (1973)
01. Highway Star
02. Smoke On The Water
03. Strange Kind Of Woman
04. Child In Time
05. Lazy / Drum Solo / The Mule
06. Space Truckin'
07. Gillan's Last Speech 



Burn (1974)

01. Burn
02. Might Just Take Your Life
03. Lay Down, Stay Down
04. Sail Away
05. You Fool No One
06. What’s Goin’ On Here
07. Mistreated
08. “A” 200
 




Stormbringer (1974)
01. Stormbringer
02. Love Don’t Mean A Thing
03. Holy Man
04. Hold On
05. Lady Double Dealer
06. You Can’t Do It Right
07. High Ball Shooter
08. The Gypsy
09. Soldier Of Fortune
 




Come Taste the Band (1975)
01. Comin’ Home
02. Lady Luck
03. Gettin’ Tighter
04. Dealer
05. I Need Love
06. Drifter
07. Love Child
08. A: This Time Around. B: Owed To “G” (Instrumental) 
09. You Keep On Moving 



This Time Around / Live In Tokyo (1975)

CD 1.

01. Burn
02. Lady Luck
03. Love Child
04. Gettin’ Tighter
05. Smoke On The Water
06. Wild Dogs 


CD 2.

01. I Need Love
02. Soldier of Fortune
03. Jon Lord Solo
04. Lazy, Ian Paice Solo
05. This Time Around
06. Owed To G
07. Tommy Bolin Solo
08. Drifter
09. You Keep On Moving
10. Stormbringer
11. (Encore) Highway Star 




Made in Europe (1976)
01. Burn
02. Mistreated

03. Lady Double Dealer
04. You Fool No One
05. Stormbringer
 



Powerhouse (1977)

01. Painted Horse
02. Hush - live
03. Wring That Neck
04. Child In Time
05. Black Night
06. Cry Free 



Live in London, 1974 (1982)

01. Burn
02. Might Just Take Your Life
03. Lay Down Stay Down
04. Mistreated
05. Smoke On The Water
06. You Fool No One The Mule
07. Space Truckin 



Perfect Strangers (1984)

01. Knocking At Your Back Door
02. Under The Gun
03. Nobody’s Home
04. Mean Streak
05. Perfect Strangers
06. A Gypsy’s Kiss
07. Wasted Sunsets
08. Hungry Daze
09. Not Responsible
10. Son Of Alerik 



Anthology (1985)

CD 1.

01. Hush
02. Mandrake Root
03. Shield
04. Wring That Neck
05. The Bird Has Flown
06. Bloodsucker
07. Speed King
08. Black Night
09. Child in Time
10. Fireball
11. Strange Kind of Woman
12. No One Came
13. Highway Star 


CD 2.

01. Smoke on the Water
02. Pictures of Home
03. Woman from Tokyo
04. Smooth Dancer
05. Sail Away
06. Lay Down Stay Down
07. Burn
08. Stormbringer
09. Hold On
10. Gypsy
11. Mistreated
12. Gettin’ Tighter
13. Love Child
14. You Keep on Movin’ 




Third Night (1985)
CD 1.


01. Introduction
02. Highway Star
03. Nobody’s Home
04. Strange Kind Of Woman
05. A Gipsy’s Kiss
06. Perfect Strangers
07. Under The Gun
08. Lazy
09. Drum Solo
10. Child In Time

CD 2.
01. Knocking At Your Back Door
02. Beethoven
03. Organ Solo
04. Space Truckin’
05. Woman From Tokyo
06. Black Night
07. Smoke On The Water 



The House Of Blue Light (1987)

01. Bad Attitude
02. The Unwritten Law
03. Call Of The Wild
04. Mad Dog
05. Black & White
06. Hard Lovin’ Woman
07. The Spanish Archer
08. Strangeways
09. Mitzie Dupree
10. Dead Or Alive
 




Nobody’s Perfect (1988)
01. Highway Star
02. Strange Kind Of Woman
03. Perfect Strangers
04. Hard Lovin Woman
05. Knocking At Your Back Door
06. Child In Time
07. Lazy
08. Black Night
09. Woman From Tokyo
10. Smoke On The Water
11. Hush
 




Scandinavian Nights, Live in Stockholm, 1970 (1988)
CD 1.


01. Wring That Neck
02. Speed King
03. Into The Fire
04. Paint It Black

CD 2.
01. Mandrake Root
02. Child In Time
03. Black Night 



Slaves and Masters (1990)

01. King Of Dreams
02. The Cut Runs Deep
03. Fire In The Basement
04. Truth Hurts
05. Breakfast In Bed
06. Love Conquers All
07. Fortuneteller
08. Too Much Is Not Enough
09. Wicked Ways
 




In The Absence of Pink: Knebworth 85 (1991)
01. Highway Star
02. Nobody’s Home
03. Strange Kind of Woman
04. Gypsy’s Kiss
05. Perfect Strangers
06. Lazy
07. Knocking at Your Back Door
08. Space Truckin’
09. Difficult to Cure
10. Speed King
11. Black Night
12. Smoke on the Water 



The Battle Rages On (1993)

01. Battle Rages On
02. Lick It Up
03. Anya
04. Talk About Love
05. Time to Kill
06. Ramshackle Man
07. Twist in the Tale
08. Nasty Piece of Work
09. Solitaire
10. One Man’s Meat
 




Come Hell or High Water (1994)
01. Highway Star
02. Black Night
03. A Twist in the Tale
04. Perfect Strangers
05. Anyone’s Daughter
06. Child in Time
07. Anya
08. Speed King
09. Smoke on the Water
 




Purpendicular (1996)
01. Vavoom: Ted the Mechanic
02. Loosen My Strings
03. Soon Forgotten
04. Sometimes I Feel Like Screaming
05. Cascades: I’m Not Your Lover
06. Aviator
07. Rosa’s Cantina
08. Castle Full of Rascals
09. Touch Away
10. Hey Cisco
11. Somebody Stole My Guitar
12. Purpendicular Waltz
 




In Concert - King Biscuit Flower Hour, 1976 (1996)
CD 1.

01. Burn
02. Lady Luck
03. Gettin’ Tighter
04. Love Child
05. Smoke on the Water
06. Lazy/The Grind 


CD 2.

01. This Time Around
02. Tommy Bolin Guitar Solo
03. Stormbringer
04. Highway Star & Not Fade Away
05. I’m Going Down
06. Highway Star
07. Smoke On The Water
08. Georgia On My Mind 




Live at the California Jam, 1974 (1996)
01. Burn
02. Might Just Take Your Life
03. Mistreated
04. Smoke on the Water
05. You Fool No One
06. The Mule/Space Truckin' 



Mk III: The Final Concerts, 1975 (1996)

CD 1.


01. Burn
02. Stormbringer
03. The Gypsy
04. Mistreated
05. Lady Double Dealer
06. Smoke on the Water
07. You Fool No One

CD 2.
01. Space Truckin'
02. Going Down / Highway Star
03. Mistreated
04. You Fool No One 


Live at the Olympia '96 (1997)

CD 1.


01. Fireball
02. Maybe I'm A Leo
03. Ted The Mechanic
04. Pictures Of Home
05. Black Night
06. Cascades: I'm Not Your Lover
07. Sometimes I Feel Like Screaming
08. Woman From Tokyo
09. No One Came

CD 2.
01. Rosa's Cantina
02. Smoke On The Water
03. When A Blind Man Cries
04. Speed King
05. Perfect Strangers
06. Hey Cisco
07. Highway Star 



Abandon (1998)

01. Any Fule Kno That
02. Almost Human
03. Don’t Make Me Happy
04. Seventh Heaven
05. Watching the Sky
06. Fingers to the Bone
07. Jack Ruby
08. She Was
09. Whatsername
10. ‘69
11. Evil Louie
12. Bloodsucker
 




Gemini Suite Live, 1970 (1998)
01. First Movement: Guitar, Voice, Organ 
02. Second Movement: Organ, Voice, Bass 
03. Third Movement: Drums, Finale 



Total Abandon / Live in Australia (1999)

01. Vavoom
02. Ted the Mechanic
03. Strange Kind of Woman
04. Bloodsucker
05. Pictures of Home
06. Almost Human
07. Woman from Tokyo
08. Watching the Sky
09. Fireball
10. Sometimes I Feel Like Screaming
11. Steve Morse Solo
12. Smoke on the Water
13. Lazy
14. Perfect Strangers
15. Speed King
16. Black Night
17. Highway Star 



Bananas (2003)

01. House Of Pain
02. Sun Goes Down
03. Haunted
04. Razzle Dazzle
05. Silver Tongue
06. Walk On
07. Picture Of Innocence
08. I Got Your Number
09. Never A Word
10. Bananas
11. Doing It Tonight
12. Contact Lost
 



Perks & Tit - Live in San Diego, 1974 (2003)
01. Burn
02. Might Just Take Your Life
03. Lay Down, Stay Down
04. Mistreated
05. Smoke on the Water
06. Keyboard Solo 



Inglewood - Live at the Forum, 1968 (2004)

01. Hush
02. Kentucky Woman
03. Mandrake Root
04. Help !
05. Wring That Neck
06. River Deep, Mountain High
07. Hey Joe 



Kneel and Pray - Live in Montreux 69 (2004)

01. Speed King / Kneel & Pray
02. Hush
03. Child In Time
04. Wring That Neck
05. Paint It Black
06. Mandrake Root
07. Kentucky Woman 



Rapture Of The Deep (2005)

01. Money Talks
02. Girls Like That
03. Wrong Man
04. Rapture of the Deep
05. Clearly Quite Absurd
06. Don’t Let Go
07. Back To Back
08. Kiss Tomorrow Goodbye
09. Junkyard Blues
10. Before Time Began 



Live in Denmark, 1972 (2005)

CD 1.


01. Highway Star
02. Strange Kind of Woman
03. Child in Time
04. The Mule

CD 2.
01. Lazy
02. Space Truckin'
03. Fireball
04. Lucille
05. Black Night 



Live in Paris, 1975 (2005)

CD 1.


01. Burn
02. Stormbringer
03. The Gypsy
04. Lady Double Dealer
05. Mistreated
06. Smoke On The Water
07. You Fool No One

CD 2.
01. Space Trucking
02. Going Down
03. Highway Star 



Live in Aachen, 1970 (2006)

01. Wring That Neck
02. Black Night
03. Paint It Black
04. Mandrake Root 


Phoenix Rising, 1975 (2011)

01. Burn
02. Getting Tighter
03. Love Child
04. Smoke on The water (Including Georgia)
05. Lazy
06. Homeward Strut
07. You Keep on Moving
08. Stormbringer 




 Icon: Deep Purple (2013)
 
01. Smoke On The Water (1987 Live In Oslo, Norway)
02. Hush (Live Version)
03. Woman From Tokyo (1987 Live Irvine Meadows, CA)
04. Knocking At Your Back Door (Album Version)
05. Call Of The Wild
06. Perfect Strangers (Album Version)
07. Bad Attitude
08. Nobody’s Home
09. Strange Kind Of Woman (Live)
10. The Unwritten Law
11. Hard Lovin’ Woman
12. Dead Or Alive
13. Hungry Daze 




Now What?! (2013)
 
01. A Simple Song
02. Weirdistan
03. Out of Hand
04. Hell to Pay
05. Body Line
06. Above and Beyond
07. Blood from a Stone
08. Uncommon Man
09. Apres vous
10. All the Time in the World
11. Vincent Price
12. It’ll Be Me (Bonus Track)



Tributos.


Thin Lizzy - Funky Junction, Play A Tribute To Deep Purple (1973)


01. Fireball
02. Dan
03. Black Night
04. Palamatoon
05. Strange Kind Of Woman
06. Hush
07. Rising Sun
08. Speed King
09. Corina 




V.A - Re-Machined: A Tribute do Deep Purple’s Machine Head (2012)

01. Carlos Santana & Jacoby Shaddix - Smoke on the Water
02. Chickenfoot - Highway Star
03. Glenn Hughes & Chad Smith - Maybe I’m Leo
04. Black Label Society - Pictures of Home
05. Kings of Chaos - Never Before
06. The Flaming Lips - Smoke on the Water
07. Jimmy Barnes & Joe Bonamassa - Lazy
08. Iron Maiden - Space Truckin’
09. Metallica - When a Blind Man Cries
10. Glenn Hughes, Steve Vai e Chad Smith - Highway Star (Bonus)